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Donos de imóveis de temporada devem redobrar cuidados para evitar criadouros de mosquitos em Santos

Publicado: 21 de janeiro de 2024
16h 49

Pessoas que têm casa de temporada em Santos devem ficar atentas na hora de ir embora da Cidade para não dar oportunidade à criação do mosquito Aedes aegypti, responsável por transmitir os vírus da dengue, zika, chikungunya e febre amarela urbana.

Para evitar o problema, a Secretaria Municipal da Saúde (SMS) orienta que, se o imóvel vai permanecer fechado por alguns períodos do ano, é fundamental não deixar água parada e, nos locais onde isso não é possível, como ralos e piscinas, que sejam tratados com cloro.

Confira alguns cuidados que devem ser tomados antes de sair de casa

  • Manter caixas d’água, vasos sanitários e piscinas fechados, com tampas adequadas
  • Colocar terra nos vasos de plantas
  • Esvaziar, lavar com água e sabão e colocar de cabeça para baixo garrafas e recipientes para que não acumulem água da chuva
  • Deixar as latas de lixo vazias, limpas e tampadas
  • Manter as calhas limpas e sem folhas para que os pontos de saída de água fiquem livres
  • Adicionar água sanitária ou qualquer outro desinfetante nos ralos, que também devem ser fechados com tela de proteção

 

COMBATE PERMANENTE

O verão, época do ano marcada pelo calor, chuva e umidade, é a estação com condições favoráveis para a proliferação dos mosquitos. Por isso, a SMS realiza uma série de ações de combate ao vetor. Uma delas é o mutirão, no qual agentes fazem a varredura de uma região à procura de criadouros do inseto. Neste mês de janeiro, até o momento, foram realizados mutirões de vistorias a mais de 6.300 imóveis nos bairros Aparecida e Embaré, onde foram eliminados 348 focos com larvas do Aedes aegypti. O próximo está marcado para quarta-feira (24), nos bairros José Menino e Pompeia.

Além dos mutirões, a SMS realiza, durante todo o ano, visitas de rotina a imóveis, nebulização, acompanhamento epidemiológico e atividades educativas nas ruas, escolas, palestras em empresas e instituições, entre outras ações.

DOENÇA

Neste ano, até o momento, Santos não tem registro de caso destas doenças. Já em 2023, a Cidade contabilizou 568 casos positivos de dengue e 44 de chikungunya.

Ainda não existe tratamento específico para a dengue. Em caso de suspeita - sintomas como febre, náuseas e vômitos, manchas vermelhas pelo corpo, dores nas juntas e no corpo - é fundamental procurar um profissional de saúde para o correto diagnóstico, porém a dengue só é confirmada através de sorologia, que deve ser coletada após o 6º dia de início de sintomas.

A assistência em saúde é feita para aliviar os sintomas. Estão entre as formas de tratamento o repouso e a ingestão de bastante líquido. Não se devem tomar medicamentos por conta própria, pois alguns são contraindicados em casos de suspeita da doença.

Esta iniciativa contempla o item 3 dos Objetivos de Desenvolvimento Sustentável da ONU: Saúde de Qualidade. Conheça os outros artigos dos ODS.