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Dó Ré Mi reestreia e faz sucesso com a criançada

Publicado: 10 de junho de 2014
20h 48

Diversão e muita curiosidade marcaram a retomada do projeto Dó Ré Mi, da Secretaria de Cultura (Secult), que proporciona acesso gratuito à música clássica para crianças e jovens em formação escolar. Após quatro anos de paralisação, a nova edição contou com a presença de 56 alunos, com média etária de 11 anos, do Programa Escola Total, da Secretaria Municipal de Educação (Seduc).

No palco do Teatro Coliseu, na manhã desta terça-feira (10), músicos da Orquestra Sinfônica Municipal de Santos (OSMS), sob a regência do maestro Luís Gustavo Petri, apresentaram as diferentes sonoridades e construções de seus instrumentos.

Em performances coletivas e individuais, algumas com temas como ‘Sítio do Pica-Pau Amarelo’ ou do desenho ‘Pica-Pau’, outras com clássicos como ‘Cinco Miniaturas Brasileiras’ (Edmundo Villani-Côrtes), a OSMS mostrou às crianças instrumentos das mais diversas famílias que formam um corpo sinfônico, das cordas à percussão, aguçando a compreensão musical dos estudantes. Até a batuta do maestro, que dita o compasso musical, ganhou apresentação especial, com palmas da plateia regidas por Petri.

“Esta interação ajuda a criar público, além de incentivar novas pessoas a seguirem a carreira musical. Nossa intenção é trabalhar para que consigamos ter um ou dois encontros como este por mês”, disse o maestro, que também assume a posição de professor durante o Dó Ré Mi.

Influência

Exemplo de como a iniciativa pode influenciar na formação profissional, a contrabaixista da OSMS, Beatriz França, de Santos, conta ter participado de uma das antigas edições do projeto, há cerca de 10 anos. “Sempre me interessei por música e aquele foi meu primeiro contato com uma orquestra. Tenho uma lembrança forte daquele dia e hoje me vi na plateia com essas crianças”.

A emoção de Beatriz parece ter influenciado seu público, que elegeu seu instrumento como um dos mais interessantes. Alunos da escola Pedro II, Jair Santos Neto, Daniela Campos e Clara Fernandes, de 11 anos, não hesitaram ao apontar o contrabaixo como seu som favorito. Já Gustavo Henrique Santos Silva, de 13 anos, da mesma escola, preferiu o trompete.

Foto: Susan Hortas