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Diabetes: campanha incentiva prevenção e tratamento

Publicado: 12 de novembro de 2009
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Uma gotinha de sangue. Com apenas esse material é possível saber se alguém está ou não com o nível de glicose no sangue alterado e verificar a presença do diabetes. Para incentivar a realização de exames preventivos e alertar a população sobre os riscos de não tratar o problema, a SMS (Secretaria de Saúde) promove sexta (13) Campanha de Detecção do Diabetes. A ação, que tem como tema Educar para Prevenir, ocorre das 9h às 13h, em quatro pontos da cidade: no Poupatempo Santos (Rua João Pessoa, 246, Centro Histórico); Hipermercado Extra (Avenida Ana Costa, 318); Setor de Medicina do Ogmo (Avenida Mário Covas, s/nº) e na Praça Bruno Barbosa (Castelo), na Zona Noroeste. A doença, caracterizada pela elevação da taxa de glicose no sangue, pode se apresentar em dois tipos. O tipo 1 aparece na infância ou adolescência, devido à falência do pâncreas – órgão que produz a insulina. O tratamento habitual é feito com aplicação de algumas doses de insulina por dia. O tipo 2 é hereditário, apresenta-se em adultos, a partir dos 35 anos, e geralmente está ligado à obesidade. Normalmente não é necessária a aplicação de insulina, mas o portador deve tomar medicação oral e seguir orientação médica, que vale para os dois tipos e prevê atividade física diária e alimentação balanceada. De acordo com o endocrinologista Jorge Maxta, as pessoas devem realizar exames de prevenção ao diabetes pelo menos uma vez por ano. Aqueles que apresentam histórico do diabetes na família devem estar atentos e fazer a avaliação a cada seis meses. Ainda segundo o médico, a prevenção e o controle podem evitar complicações em outros órgãos. O excesso de açúcar no sangue pode ocasionar a retinopatia diabética (que pode levar à cegueira); alteração circulatória em membros inferiores (causa de amputação de pés e pernas); insuficiência renal ou alteração circulatória, com possibilidade de infarto ou derrame. "O diabetes não tem cura, mas pode estacionar com tratamento e dieta específica", salienta o médico. DIABETES GESTACIONAL O diabetes também pode surgir durante a gestação. A doença prevalece na grávida apenas neste período e não é transmissível para o bebê. No entanto, de acordo com Maxta, o nível elevado de açúcar oferece riscos ao parto: "O feto pode ficar muito grande, o que pode trazer problemas tanto para o bebê quanto para a mãe. Além disso, a mulher que desenvolveu diabetes durante a gestação adquire uma tendência a se tornar diabética do tipo 2, posteriormente". Estima-se que, no Brasil, de 2% a 7% das gestantes sofram de diabetes gestacional. Idade acima de 25 anos, baixa estatura, hereditariedade, obesidade ou ganho desproporcional de peso são fatores que colaboram para o desenvolvimento da doença. O tratamento é feito à base de aplicação de doses de insulina.