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Dia da Luta Antimanicomial é celebrado com alerta para a saúde mental em Santos

Publicado: 18 de maio de 2023 - 15h46

A pandemia de covid-19 fez a discussão sobre saúde mental ganhar mais atenção da sociedade civil e na promoção de políticas públicas. E, para dar mais voz à temática, foi realizada, na tarde desta quinta-feira (18), Dia Nacional da Luta Antimanicomial, a ação ‘Alinhando Mentes’, em alusão à data, na Praça Mauá, no Centro Histórico de Santos.

O direito à vida, ao cuidado e à liberdade são algumas das principais causas reivindicadas pelo movimento, que busca alertar que o bem-estar com a mente vai muito além de algum tipo de transtorno. A coordenadora de Saúde Mental de Santos, Letícia Ferreira, exemplificou questões que atingem o dia a dia e comprometem o bem-estar da população, lembrando que as políticas sobre o assunto no Brasil são recentes, desde 2001.

“A pandemia nos trouxe um alerta muito grande sobre o que a saúde mental permeia. Está ligada ao fato de ter segurança financeira, moradia, saber que sua família estará bem assistida e bem cuidada, se poderá prover ou ser provido por eles. Extrapola o sentido do bem-estar posto pela Organização Mundial da Saúde”, comentou.

Durante o evento, o microfone foi aberto para que as pessoas pudessem se manifestar. Também foram realizadas atividades culturais como a exposição de cartazes e roda de conversa. Os  usuários da Rede Municipal de Saúde Mental puderam vender produtos feitos por eles numa tenda do Serviço de Reabilitação Psicossocial (Serp), da Secretaria de Saúde.

A Serp atende portadores de transtornos psíquicos e, por meio de oficinas de geração de renda, busca a melhoria da qualidade de vida, o fortalecimento da autonomia e a inclusão social dos usuários.

O prefeito Rogério Santos passou pela Praça Mauá para apoiar o ato. “Santos é uma referência na luta antimanicomial e agora criamos o Departamento de Saúde Mental, dando uma estrutura maior e melhor para este trabalho”, comentou o chefe do executivo santista.

O evento também comemorou os 30 anos da reforma psiquiátrica, o que aconteceu em 2021, mas foi adiado devido às restrições sanitárias da pandemia de covid-19. 

O ato foi realizado pela Secretaria Municipal de Saúde, em parceria com os Centros de Atenção Psicossocial (Caps) da Cidade e a Universidade Federal de São Paulo (Unifesp).

 

Esta iniciativa contempla os itens 3 e 10 dos Objetivos do Desenvolvimento Sustentável da ONU: Saúde de Qualidade e Reduzir Desigualdades.