Descarte irregular de resíduos volumosos é de 3 mil toneladas por mês

Cerca de três mil toneladas de resíduos volumosos (sofás, mesas, guarda-roupa, restos de pequenas obras e até galhos de árvores) são despejados mensalmente e de forma irregular em praças e vias públicas pela população. Segundo a Semam (Secretaria de Meio Ambiente), são pelo menos 18 pontos críticos na cidade, onde a fiscalização é intensificada. Os pontos de maior concentração são os locais de pouca movimentação de pedestres e com muros altos, como a Rua Alfaia Rodrigues (Ponta da Praia), Rua Luís Suplicy, esquina com Av. Washington Luis (Gonzaga), Rua Marquês de São Vicente (José Menino), Rua Antônio Bento de Amorim (Marapé), ruas Antônio Maia (Estuário), José André do Sacramento (Estuário), Rua Maria Mercedes Féa (Zona Noroeste), Rua Tomoichi Kobuchi (Zona Noroeste) e cruzamento das Ruas Manoel Tourinho e Luísa Macuco (Vila Mathias). Todo dia a fiscalização registra descarte irregular - proibido pelo Código de Posturas 3531/68, alterada pela Lei Complementar 450/2002. O valor da multa aplicada varia de R$ 500,00 R$ 10.000,00, dependendo do dano ambiental, local utilizado para descarte, quantidade, característica e até o infrator ser reincidente. Além disso, o munícipe será intimado a recolher e destinar o resíduo de forma adequada, salienta a chefia da Seção de Programas de Saneamento Ambiental da Semam. A responsabilidade sobre o descarte correto desses resíduos é do proprietário do imóvel, que conta com um serviço gratuito da prefeitura, o ‘Cata-Treco’. O problema do descarte inadequado tem conseqüências ambientais, já que nesses pontos não são colocados apenas os móveis ou galhos. As pessoas acabam deixando também o lixo orgânico que atrai muitos ratos e insetos. Para utilizar o ‘Cata-Treco’, a população pode entrar em contato pelos telefones 0800-778770 ou 3295-5700 e agendar a retirada dos objetos. O serviço atende todos os bairros uma vez por semana.