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Defesa civil vistoria morros da caneleira e tetéu

Publicado: 18 de outubro de 2004
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Técnicos da Defesa Civil, Secretaria de Planejamento (Seplan) e Coordenadoria de Vias Públicas (Covip-Morros) da Secretaria de Obras e Serviços Públicos (Seosp), e do Instituto de Pesquisas Tecnológicas (IPT), em ação conjunta, estiveram, nessa segunda-feira (18), nos morros da Caneleira e do Tetéu, para iniciar a implementação do Plano de Erradicação de Riscos em Assentamentos Precários. Divididos em cinco equipes, com a participação de 15 profissionais, cada morador dos dois morros recebeu um questionário para responder 13 perguntas tanto sobre questões sociais como também relativas à segurança da moradia dos munícipes. O objetivo do questionário é saber do morador o grau de risco de sua residência e quais as intervenções que ele sugere para serem tomadas, ua vez que o questionário servirá como referência para os técnicos do IPT para a hierarquização de futuras intervenções na área. O estudo será realizado nos 17 morros e as informações coletadas serão cadastradas em um banco de dados da Prefeitura. Santos é uma das poucas cidades do país que já tem um diagnóstico completo de todas as áreas de riscos existentes como também o número de moradores. Segundo a assessoria técnica da Defesa Civil, esse trabalho, na verdade, servirá também para atualizar o cadastro da Prefeitura. Para o representante do IPT, a vistoria é importante pelo fato de estar sendo utilizado uma nova metodologia para unificar, em todo o território nacional, as medidas que devem ser adotadas em situações de riscos. O padrão vai ser o mesmo em todo o país, como, por exemplo, uma área que foi diagnosticada como de risco baixo, o procedimento que será colocado em prática terá um parâmetro nacional, ou seja, com mesmas alternativas de solução, variando apenas o custo da obra. A ação dos técnicos chamou a atenção dos moradores que colaboraram com os trabalhos, respondendo o questionário de forma prática e oferecendo subsídios para o novo mapeamento dos morros da Cidade. Um dos mais entusiasmados com as melhorias que deverão ser efetuadas era o João Barreto dos Santos Filho, que reside na Rua das Pedras, 67, há 12 anos. "A comunidade tem que colaborar e indicar os problemas que enfrentamos, principalmente nas épocas de chuvas".