Defesa civil se equipa para atender população

Com a intenção de estar bem estruturada para atender a comunidade nas situações de emergência, a Defesa Civil de Santos está comprando novos equipamentos, viabilizados pelo dinheiro arrecadado com a cobrança da taxa de sinistro, obrigatória desde o final de 1997. Segundo a Secretaria de Economia e Finanças (Sefin), R$ 334 mil, de um total acumulado em 1 milhão 707 mil e 246 reais até agosto deste ano, foram destinados ao órgão, que pretende garantir maior segurança aos munícipes. Os recursos financeiros obtidos com a taxa são investidos também no Corpo de Bombeiros para a aquisição de viaturas de combate a incêndio, obras, reformas, manutenção e construção de unidades. Mas, a Defesa Civil local, esclarece: O objetivo não é competir com os bombeiros, mas sim ajudá-los nas emergências. Trata-se de um plano de apoio mútuo. Já foram adquiridos os seguintes instrumentos de trabalho: três barcos infláveis, dois motores de popa de 8 HP, quatro geradores portáteis com material de iluminação; quatro quadriciclos, para patrulhamento da orla da praia; bússolas, e outros materiais para a equipe de geólogos. E mais: 200 roupas de cama, 200 colchonetes, 200 cobertores e 200 travesseiros, para desabrigados e 50 coletes, 50 capas de chuva, 50 pares de botas e 50 uniformes. Há, ainda, lanternas, escadas e uma nova moto-serra. Além disso, foram conseguidos cones de sinalização, cavaletes, cordas, fitas e lonas, utilizados para deslizamentos de morros. Uma lancha de 19 pés, orçada em R$ 37 mil (já comprada), servirá caso haja um vazamento de produto químico no Estuário, atendendo, também, ao laboratório de balneabilidade da Secretaria de Meio Ambiente (Semam). E as duas máquinas fotográficas Mavica adquiridas serão usadas nas inspeções. UTENSÍLIOS PESADOS No momento, a Defesa Civil aguarda a conclusão de licitações para se munir de alguns utensílios pesados. Entre eles, estão três caminhões vasculantes, uma retro-escavadeira, uma UTI móvel e quatro land-rover, pick-ups capazes de transitarem em áreas alagadas, ocasionadas por enchentes, por exemplo.