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Defesa civil apresenta balanço de plano preventivo

Publicado: 30 de abril de 2002
0h 00

A coordenadoria do Plano Preventivo da Defesa Civil (PPDC) realizou na tarde de ontem (30) uma reunião para apresentar o balanço final do serviço realizado entre os meses de dezembro de 2001 e abril deste ano. O encontro aconteceu na sede da Defesa Civil (Avenida Rangel Pestana, 140). De acordo com o mapeamento realizado nos cinco meses, o nível pluviométrico atingiu a marca de 923,4 mm, contra 1.105,7 mm acumulados no ano anterior. Este foi o período mais seco dos últimos 15 anos, desde quando o PPDC foi implantado em Santos. Apesar desse balanço conclusivo, os procedimentos de acionamento podem ser retomados a qualquer momento no decorrer do ano, quando necessário. Os cuidados devem ser mantidos, quando houver indícios de agravamento da situação. As cinco equipes de coordenação foram acionadas 20 vezes para vistorias diversas, número considerado baixo pelo Plano Preventivo. A explicação é dada pela distribuição estável de chuva nos cinco meses. Em dezembro de 2001, o nível pluviométrico foi de 261,6 mm; em janeiro último, foi de 172,4 mm; em fevereiro, 172,4 mm; em março, 182,1 mm; e em abril, 135,9 mm. Como comparativo, só em dezembro do ano 2000 a chuva atingiu 613 mm, ou seja, 55,4% de todo o período, um grande volume em um curto espaço de tempo, que gerou o acionamento da coordenadoria 110 vezes naquela ocasião. ESTADO DE ATENÇÃO A coordenadoria da Defesa Civil também registrou apenas uma vez estado de observação/atenção no período do PPDC, no dia 20 de março, quando o nível pluviométrico ultrapassou a marca de 100 milímetros. Apesar disso, não houve transtornos maiores aos moradores dos morros da Cidade, uma vez que o solo não se apresentava encharcado, eliminando-se riscos de deslizamentos. Apesar da chuva escassa e não concentrada, houve o cuidado para quaisquer eventualidades. A Defesa Civil continuou o trabalho preventivo, distribuindo 2.200 comunicados de utilidade pública aos moradores de 17 morros, informando sobre os procedimentos a serem tomados em situações consideradas de risco. Também foram entregues calendários, com informações didáticas e ilustrações sobre os principais indícios de movimentação nas encostas, cuidados com raios e produtos tóxicos, e cuidados com o mar. Os morros de Santos têm mais de 10 mil moradias, sendo que 1.960 encontram-se em áreas de risco. Quarenta moradias foram encontradas em estado de abandono em áreas diversas, como São Bento, Monte Serrat e Morro do José Menino.