Debate, música e exposição marcam a abertura do Simpósio do Samba de Santos

Um dos principais expoentes da identidade cultural brasileira, o samba e suas raízes santistas ganham a atenção e apreciação da nossa Cidade durante a 6ª edição do ‘Simpósio do Samba’. Inspirado nos antigos simpósios realizados na década de 1960, o evento teve início na noite desta sexta-feira (25).

A abertura, no Teatro Rosinha Mastrangelo, foi marcada por uma roda de conversa sobre a história e origens culturais do gênero e suas estruturas atuais. A mesa contou com as presenças de J. Muniz Jr., Paulo Mathias, Marilia Trindade Barbosa, Beto Magistral, Fabio Przygoda, Dionisio Neto e Michel Pereira, com mediação de Rubens Gordinho.

“É com elevada honra que saúdo a todos”. Foi com essa fala que J. Muniz Jr., marechal do samba e principal referência do simpósio, abriu a noite. Em sua fala, discorreu por pontos e figuras chaves do samba santista. “Tradição não é cinzas, mas sim a chama que permanece acesa e que só vem enobrecer o verdadeiro sambista”, destacou.

“Tenho muito orgulho em reeditar esse evento que, depois de 30 anos, volta a discutir o samba na nossa Cidade. Além disso, também recebemos, com muita alegria, as bênçãos do nosso marechal, que é parte da história do samba”, disse o compositor Rubens Gordinho, que assina a organização do evento ao lado de Nanne Bonny e Mano Jotta.

O primeiro dia de evento ainda teve a apresentação do grupo ‘Memórias do Samba’ e a abertura da exposição do acervo de J. Muniz Jr., que traz documentos, programas, cartas, flâmulas e fotografias que contam parte da história do samba.

Programação

O ‘Simpósio do Samba’ segue até o próximo dia 2 de dezembro em diversos espaços e cenários de Santos e promoverá mesas de conversa que buscam resgatar as memórias e potências do samba na Cidade e no Brasil. A programação também traz shows musicais e a tradicional Alvorada do Samba. Datas, locais e outras informações podem ser conferidas no perfil do Instagram @simposiodosamba.