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De bem com o planeta ‘troca treco’: conceitos resgatados

Publicado: 16 de março de 2001
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A boa notícia para o santista, esta semana, foi a reativação do Programa Troca Treco. Implantado pela Prefeitura, em 99, o programa funcionou até o final do ano passado, nos mesmos bairros por onde agora foi retomado: Saboó (Vila Pantanal), São Manoel e Rádio Clube, que têm populações vivendo à beira de rio, canal ou mangue. Foi concebido exatamente para investir na preservação ambiental desses sistemas, através do envolvimento dos moradores no recolhimento de plásticos para reciclagem. Motivando a participação, a oportunidade da troca dos plásticos por cestas básicas. A considerar a situação de extrema carência das famílias que habitam essas áreas, esse certamente foi o benefício que mais impulsionou os números atingidos pelo programa. Foram quinze meses de funcionamento, com 1.140 toneladas de plásticos arrecadadas e 7.942 cestas entregues. A oportunidade de conseguir alimentos, tornou-se chamariz e famílias carentes de outros bairros que não aqueles onde o programa acontecia, a ele se incorporaram. Assim, a paralisação temporária pode ter sido oportuna, possibilitando a reavaliação do trabalho, que é fundamentalmente de educação ambiental. De promoção da melhoria da qualidade de vida dos moradores ribeirinhas, pela menor degradação das áreas em que vivem. E, complementando, de benefício social, através do ganho da cesta. É com esses conceitos resgatados e em concordância com a proposta da Agenda 21 que o ‘Troca Treco’ está de volta: renovado e com a disposição da Secretaria de Meio Ambiente de estendê-lo aos morros, onde também trará ganhos ambientais e sociais à comunidade.