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Dar esmola não ajuda criança em situação de rua

Publicado: 15 de dezembro de 2004
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Nesta época de festas é comum encontrar pessoas pelas ruas pedindo esmolas, principalmente crianças. Por mais penalizado que se fique, o ideal é não contribuir para perpetuar essa situação, evitando inclusive oferecer comida, roupas e outros objetos. Quem dá esmola pode achar que está ajudando crianças ou adolescentes em situação de rua, mas é justamente o contrário. O dinheiro fácil contribui com o acesso às drogas. Por esse motivo, a orientação da Secretaria da Ação Comunitária e Cidadania (Seac) é para que ao invés de dar esmola a pessoa faça o encaminhamento de crianças e adolescentes para um equipamento social. A Cidade conta com vários. Para tanto, basta ligar Criança Urgente: 0800-177766, serviço que atende 24 horas por dia. A Seac adverte, ainda, que a compra de produtos vendidos por crianças em logradouros públicos ajuda a incentivar a exploração infanto-juvenil. Os técnicos da secretaria observam que a intenção de quem dá é a melhor possível, ressaltam que a caridade aprisiona crianças e adolescentes nas ruas, desvinculando-os da escola e da família e aproximando-os principalmente do traficante de drogas. DOAÇÃO Uma maneira bem simples de ajudar a população infanto-juvenil em situação de risco – e, ao mesmo tempo, exercer a cidadania – é contribuir para o Fundo Municipal dos Direitos da Criança e do Adolescente (FMDCA) de Santos. Nesse caso, ao contrário da esmola, que muitas vezes vai para o bolso do traficante, a contribuição financeira comprovadamente será revertida em auxílio às entidades e projetos que garantam um futuro melhor às crianças jovens e o valor doado pode ser abatido na declaração do Imposto de Renda. As feitas até 31 deste mês poderão ser deduzidas na declaração do próximo ano, referente a este exercício. O controle e aplicação do dinheiro do Fundo são feitos pelo Conselho Municipal dos Direitos da Criança e do Adolescente. Para saber como doar é só ligar para a Casa dos Conselhos Municipais: 3261-5508.