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Cvc reabilita criança e ajuda pais

Publicado: 5 de junho de 2001
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Diz o quinto princípio da Declaração dos Direitos da Criança: A criança com problema físico, mental ou social deve receber tratamento, educação e cuidados especiais que necessite seu estado ou situação. Também tendo como base o respeito a esse direito é que atuam os Centros de Valorização da Criança (CVCs), mantidos pela Prefeitura. Um dos objetivos do serviço é o de oferecer assistência a crianças vítimas de maus tratos - 4 de junho, foi o Dia Internacional das Crianças Vítimas de Agressão. Localizadas em três pontos estratégicos, Centro, Zona Noroeste e Orla, as unidades trabalham também no atendimento de menores (zero a 13 anos) com de distúrbio de linguagem, dificuldade de aprendizagem ou problemas emocionais. De acordo com a Coordenadoria de Saúde da Criança e do Adolescente, da Secretaria Municipal de Santos (SMS), apenas de janeiro a maio deste ano, os CVCs já fizeram um total de 15.441 atendimentos, prestados por uma equipe multidisciplinar que reúne 26 técnicos, entre psicólogos, terapeutas, fonaudiólogos, assistentes sociais e psiquiatras. A proposta é reabilitar as crianças, para que elas possam viver de uma forma sadia na sociedade. Elas chegam ao CVC, encaminhadas pelas escolas, policlínicas, creches, mas há casos em que a procura é espontânea. TRIAGEM A família é o foco de todo o trabalho, explica a chefia de seção do CVC da Zona Noroeste. Por isso, quando um caso chega a qualquer unidade, antes de qualquer procedimento, é feita uma triagem. O responsável passa por um avaliação individual, paralela à criança, onde são captadas todas as informações sobre o cotidiano da família; qual a situação sócio-econômica, como anda a saúde e o convívio dentro de casa e até como foi a gestação da mãe. O segundo encontro é um complemento das informações que ficaram faltando e o terceiro para expor aos responsáveis um diagnóstico final sobre os problemas que a criança enfrenta. A última etapa é o próprio tratamento. A família também recebe orientações em grupos. Todos os serviços prestados são gratuitos, mantidos pela Prefeitura. Para Mirtes Marly Brandão, que participa do grupo com assistentes sociais no CVC da Orla, seu neto Hanryivan de 10 anos, sofria alguns traumas e agora está recuperado. Além de ajudar meu neto, o CVC me ajudou. Aqui eu também me encontrei, afirma.