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Cresce investimento do município em internações hospitalares

Publicado: 17 de outubro de 2001
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O Município de Santos vem apresentando um movimento crescente, ano a ano, de internações hospitalares, sendo que é o quarto colocado, em todo o Estado, na lista dos que superam o teto estipulado pelo SUS, tendo em vista que, além de atender sua população também socorre munícipes de toda a região, em cirurgias de média e alta complexidade e também no atendimento básico. Enquanto que em 1999 a produção ambulatorial e hospitalar de janeiro a agosto atingia 20 milhões 759 mil 343 reais e 36 centavos, de janeiro a agosto deste ano esse montante já passou para 26 milhões 277 mil 308 reais e 80 centavos, com faturamento de 110,88% do teto SUS. Toda vez que o limite é ultrapassado, a Prefeitura assume o excedente com recursos próprios. De janeiro a agosto deste ano, o Município arcou com 10,88% das despesas que totalizaram 27 milhões 525 mil 317 reais e 89 centavos, entre faturamento ambulatorial e hospitalar. Ou seja, saíram dos cofres municipais, naquele período, 2 milhões 994 mil 754 reais e 58 centavos, não ressarcidos pelo SUS. Mais de 18 mil internações foram feitas, de janeiro a agosto deste ano, nos hospitais conveniados com o SUS e nos próprios municipais, sendo que 11.498 somente na Santa Casa de Santos. Incluindo mais 1.345 pacientes de setembro, só a Santa Casa, que é um dos principais parceiros da Secretaria Municipal de Saúde (SMS) no atendimento pelo Sistema SUS, recebeu repasses referentes a 12.843 internações, representando, de janeiro a setembro, um montante de 15 milhões e 67 mil reais, incluindo exames. Para a Beneficência Portuguesa, no mesmo período, houve repasses de 2 milhões 188 mil 677 reais e 60 centavos, e para outros convênios SUS, 2 milhões 510 mil 968 reais e 60 centavos. A pendência mantida com a Santa Casa, referente a fichas que ainda passam por análise, por questões diversas, representa cerca de 1,4% do valor pago até o momento. Valores deste ano, que passam por análise, totalizam 221 mil 682 reais e 23 centavos, enquanto que pendências do ano passado, também sob avaliação, somam em torno de 285 mil reais. Entre questões pendentes, figuram, por exemplo, pessoas atendidas sem CPF, o que é uma exigência do SUS, havendo também na reanálise fichas de cesáreas, cujo teto estipulado pelo SUS, de 35%, foi superado pelo hospital. ELETIVAS ADIADAS Em razão da Lei de Responsabilidade Fiscal, que impõe rígido controle nos gastos, a Secretaria Municipal de Saúde está orientando os hospitais a transferir cirurgias eletivas para o início do próximo ano, dando prioridade de 100% de atendimento para as cirurgias de emergência e urgência, não apenas de usuários de Santos como de toda a região. Já pacientes que haviam recebido a guias AIH – Autorização de Internação Hospitalar, da SMS, que são fornecidas após análise da Seção de Avaliação, Controle e Auditoria (Seacaud), devem ser atendidos normalmente pelos hospitais conveniados com o SUS. A preocupação do Município, segundo a Secretaria de Saúde, é que nenhuma pessoa que passe por uma situação de emergência fique sem atendimento. As cirurgias eletivas, nas quais não estão incluídas as vasculares, são aquelas que podem ser adiadas por um ou mais meses. CONFIRA QUANTO A SANTA CASA RECEBEU MÊS A MÊS EM 2001 Janeiro 1.440.154,67 Fevereiro 1.639.050.25 Março 1.621.102,72 Abril 1.738.570,41 Maio 1.778.124,40 Junho 1.763.500,00 Julho 1.731.612,46 Agosto 1.500.109,68 Setembro 1.855.000.00 Total 15.067.224,59