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Controle de áreas de risco é proposta em Conferência de Defesa Civil

Publicado: 1 de fevereiro de 2010
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A elaboração de uma política nacional para o controle efetivo do uso e ocupação do solo em áreas de risco foi uma das principais propostas tiradas da 1ª Conferência Municipal de Defesa Civil, realizada em Santos, na última sexta-feira (29), com a participação de representantes das defesas civis dos municípios da região e do Estado.

"A justificativa para essa proposta é a crescente e desordenada ocupação de áreas de risco e a dificuldade no controle do fluxo de pessoas entre as cidades", destaca Emerson Marçal, chefe do Departamento de Defesa Civil de Santos.

Outra ideia trazida da conferência é a necessidade de maior comunicação e divulgação de informações meteorológicas da Defesa Civil nacional para os municípios, a fim de aperfeiçoar o trabalho de prevenção de acidentes durante o período de chuvas.

REPRESENTANTES
As defesas civis da região estão escolhendo os nomes que as representarão na Conferência Estadual, prevista para este mês. Santos deve encaminhar 15 nomes, todos ligados à área de defesa civil, Polícia Militar e Corpo de Bombeiros. As propostas que saíram da conferência na cidade também serão levadas ao encontro estadual.

GUARDA MUNICIPAL E DEFESA CIVIL
Desde sexta-feira, a Guarda Municipal de Santos trabalha em conjunto com a Defesa Civil, reforçando o trabalho de prevenção de acidentes e de emergência no período de chuvas. A união dos dois efetivos, prevista pela reforma administrativa promovida pela prefeitura, em dezembro último, tem início na época em que a cidade registra o maior índice pluviométrico dos últimos 20 anos.

Os cinco coordenadores da Guarda Municipal, responsáveis pelas regiões da orla, Zona Noroeste, Centro, Área Continental e morros, iniciaram sexta o treinamento sobre defesa civil, durante a 1ª Conferência Municipal de Defesa Civil, na Associação de Engenheiros e Arquitetos de Santos.

O passo seguinte será a preparação dos demais homens e mulheres da corporação até totalizar o efetivo de 430 guardas. A capacitação com o pessoal da Defesa Civil acontecerá semanalmente na Escola de Formação da Guarda.

AÇÕES UNIFICADAS
A previsão é de que agora em fevereiro as ações sejam unificadas. Quando de um chamado de emergência, uma equipe com guarda municipal e técnicos da Defesa Civil atenderá à ocorrência no local. Paralelamente, o guarda municipal mantém suas funções na corporação.

Os guardas municipais passarão, ainda, a coordenar núcleos de defesa civil (Nudecs), próximos à região onde moram ou trabalham, para levar à população informações sobre prevenção, ocorrências de chuvas e áreas de risco. Segundo a Secretaria Municipal de Segurança, a guarda reforçará seu caráter comunitário ao atuar mais próximo da população.

A Defesa Civil já trabalha de forma integrada e multidisciplinar com as secretarias de Assistência Social, Serviços Públicos, Infraestrutura e Edificações e Educação, realizando trabalho de prevenção e orientação durante todo o ano para evitar acidentes e no atendimento de emergências no período de chuvas, entre outras atribuições.

CONFERÊNCIA
Regina Elsa Araújo, da Regional da Defesa Civil do Estado de São Paulo, destacou que as ações da área devem ter caráter metropolitano, durante a abertura da 1ª Conferência Municipal de Defesa Civil, na sexta-feira. "Temos que ajudar uns aos outros e fazer parcerias".

Com o tema Prevenção e Assistência Humanitária - Por Uma Ação Integrada e Contínua, o evento reuniu representantes das defesas civis de Santos, São Vicente, Praia Grande, Guarujá, Peruíbe, Cubatão, Mongaguá e Itanhaém, além da Polícia Militar e Corpo de Bombeiros.