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Controle da obesidade infantil ajuda a evitar doenças. Saúde de Santos indica bons hábitos

Publicado: 14 de dezembro de 2023
17h 39

A Secretaria Municipal de Saúde de Santos elencou uma série de orientações para o combate e prevenção da obesidade infantil na Cidade. No Brasil, mais de 340 mil crianças entre cinco e 10 anos são consideradas obesas segundo o Ministério da Saúde, correspondendo a 9,4% do total de meninas e 12,4% do total de meninos.

A obesidade infantil é a porta de entrada para as doenças crônicas não transmissíveis como câncer, doenças do aparelho circulatório, diabetes mellitus, doenças do aparelho respiratório.

COMO SABER

Para avaliar se a criança tem sobrepeso ou obesidade, são realizadas avaliações nutricionais na consulta de pediatria. Para crianças de zero a cinco anos, devem ser utilizados os gráficos de curva de crescimento propostos pela Organização Mundial de Saúde e separados por sexo. Eles vão indicar, além do índice de massa corporal (IMC), o desenvolvimento adequado de peso e altura por idade.

Dos cinco aos 10 anos, os gráficos de curva de crescimento da Organização Mundial de Saúde têm a mesma proposta, porém adaptada. Nessas duas faixas etárias, as crianças serão classificadas de acordo com o estado nutricional, dentro da curva de crescimento.

“A OMS também indica o uso da curva de crescimento até os 19 anos, porém já podemos começar a pensar no uso da avaliação nutricional a partir dos 14 anos, com os mesmos critérios que usaríamos para os adultos, que é pelo índice de massa corporal”, explica Juliana Cabral, nutricionista e articuladora de doenças crônicas não transmissíveis da Secretaria de Saúde de Santos.

DICAS

Gestação/bebês

  • A alimentação da criança deve ser pensada desde a gestação
  • ⁠Durante a gestação, as mães devem manter alimentação saudável, se possível sem alimentos gordurosos, ricos em sal e açúcar e ultraprocessados. Procure ajuda de um profissional de saúde
  • A alimentação da mãe durante a amamentação é de extrema importância. Priorizar alimentos in natura e beber muita água
  • Durante a introdução da alimentação complementar do bebê, priorizar os alimentos in natura, cozidos separadamente, sem sal e açúcar, amassados separadamente, para manter características e sabor. Procure ajuda de um profissional de saúde
  • Evitar, até os dois anos de idade, a introdução de qualquer tipo de açúcar (incluindo mel), produtos industrializados como salgadinhos, macarrão instantâneo, sucos, entre outros. Na dúvida, procure ajuda de um profissional de saúde

Dicas gerais

  • “Regra de Ouro” – Prefira sempre alimentos in natura ou minimamente processados
  • Quando possível, levar as crianças para feira ou locais de compra das frutas e verduras. Com isso haverá maior interação e reconhecimento dos alimentos
  • Estimular a crianças a praticar atividade física, de acordo com a faixa etária
  • Reduzir a frequência do uso de televisão ou outras telas durante as refeições
  • Priorizar o tempo e a qualidade de sono da criança é fundamental para a manutenção do peso adequado
  • As refeições, quando possível, devem ser feitas em família
  • Comer com regularidade e atenção, comer em ambientes apropriados, comer com companhia
  • Incentivar o tempo de mastigação dos alimentos
  • Reconhecer os sinais de fome e saciedade. Procure ajuda de um profissional de saúde
  • Manter e promover a boa saúde mental das crianças (autoestima, boa relação à imagem corporal, associar qualidade de vida e bem-estar)

Esta iniciativa contempla o item 3 dos Objetivos do Desenvolvimento Sustentável da ONU: Saúde de Qualidade. Conheça os outros itens dos ODS.