Construção da primeira escola pública de surfe adaptado do País chega à metade
Paredes com revestimentos, acabamento em gesso, pintura acrílica e impermeabilização da cobertura por meio de manta asfáltica. A preparação do Posto 3, na praia do Gonzaga, para se transformar na primeira escola pública de surfe adaptado atingiu 50% dos serviços previstos.
A escola é voltada para os 88 alunos com algum tipo de deficiência ou mobilidade reduzida que atualmente são atendidos na escola de surfe localizada no Posto 2. Com a nova unidade, a estimativa é de dobrar o número de participantes logo no primeiro ano de funcionamento.
“As esquadrias e os vidros foram colocados e as infraestruturas elétrica e hidráulica ficaram prontas”, diz o arquiteto Ronald Couto Santos, da Secretaria de Infraestrutura e Edificações. “A instalação dos forros está na etapa final e começou a colocação dos pisos antiderrapantes”.
ACESSIBILIDADE
No espaço, antes ocupado pelo Laboratório Ambiental, foi necessária a remoção de nove paredes para garantir a circulação de pessoas com deficiência ou mobilidade reduzida. A área de mais de 200 metros quadrados terá recepção para os alunos, sala funcional com espelhos na parede e sala revestida em azulejo para guarda de pranchas de surfe, com 30 suportes.
Oferecerá refeitório, dois ambientes para troca de roupa, sanitários no lado externo, salas de reunião e dos professores. Haverá uma rampa de acessibilidade nos fundos do prédio, em frente ao calçadão próximo à faixa de areia, e portas adaptadas com 90cm de largura, conforme a norma brasileira de acessibilidade.
Fotos: Rogério Bomfim