Conservação de documentos fotográficos requer cuidados especiais

Luz, temperatura, umidade relativa, poluição ambiental e poeira, além de insetos, roedores e o próprio homem. Esses são alguns dos agentes que podem influenciar diretamente na conservação básica de documentos fotográficos, tema discutido pela historiadora Maria Clara Mosciaro, na última sexta-feira (23), em mais uma atividade da 2ª Jornada de Memória e Arquivologia do Litoral Paulista, realizada pela Fams (Fundação Arquivo e Memória de Santos), no auditório da Associação Comercial de Santos, Centro Histórico. No dia 27 de novembro, a palestra Arquivos Universitários, a cargo de Denise de Almeida, da USP, encerra a programação. "Para conservar o material fotográfico é necessário um conjunto de estratégias que controlem os agentes de degradação", explicou Maria Clara, utilizando como exemplo o manuseio inadequado. "Eles não se limitam apenas no momento em que os documentos estão na mão do homem. É necessário um planejamento para vistoriar todo o percurso, desde a saída da estante até a sala de consultas".