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Conscientização: população coleta sangue para ajudar na vacina contra dengue

Publicado: 15 de agosto de 2015
13h 06

Márcia Moraes, de 40 anos; Bruna Andrade, de 16; e Rafaela Marcela da Silva, de 20, têm uma causa em comum: auxiliar na pesquisa da Escola Paulista de Medicina da Unifesp para o desenvolvimento da melhor forma de introduzir a vacina contra dengue no país. Elas estiveram neste sábado (15) na Policlínica do Rádio Clube, onde os filhos foram vacinados contra a paralisia infantil, e aproveitaram a oportunidade para colaborar com a coleta voluntária de uma amostra de sangue.

Santos foi um dos municípios escolhidos pelo Ministério da Saúde para participar desta pesquisa, que segue com a coleta de voluntários, de 1 a 20 anos de idade, nesta segunda-feira (17), das 10 às 16h, na Policlínica do Embaré. O objetivo é recolher 1.020 amostras de sangue em até um mês durante a campanha de vacinação nas policlínicas.

“Essa ação é muito importante. Em casa nunca tivemos dengue. Mas tomo todos os cuidados porque tenho muito medo da doença”, disse Marcia, que é técnica de enfermagem e levou o filho Rafael, de 7 anos, como voluntário. Para Bruna, cada um tem sua parcela de responsabilidade. “Todos devem fazer sua parte porque a dengue está cada vez pior”. Já Rafaela destaca a rapidez do exame. “É bem rápido e muito importante para não haver mais mortes de dengue”.

As amostras coletadas serão enviadas, neste sábado mesmo, para o Laboratório Célula Mater que atua em parceria com o Hermes Pardini. Os voluntários assinaram um Termo de Consentimento Livre e Esclarecido (TCLE), conforme o padrão adotado pela Comissão de Ética em Pesquisas (CEP) da Escola Paulista de Medicina da Unifesp.

Unidade fica movimentada no Dia Nacional de Mobilização contra Poliomielite

Na policlínica do Rádio Clube, o sábado também foi de movimento com os pais e responsáveis que levaram crianças de seis meses e menores de cinco anos para tomar as duas gotinhas da vacina contra a paralisação infantil no Dia Nacional de Mobilização contra a Poliomielite. A unidade foi uma dos 43 postos de vacinação.

Ao chegar no local, um serviço de triagem já encaminhava as crianças para as salas de vacina contra pólio e demais vacinas atrasadas. O movimento aumentou à tarde, segundo a equipe de atendimento.

Para Adriana Almeida da Silva, de 32 anos, levar o filho Felipe Gabriel para vacinar no primeiro dia da imunização é fundamental. “É bem rápido e assim não corremos o risco de esquecer”. O objetivo do Ministério da Saúde é imunizar até o dia 31 pelo menos 95% do público alvo. Em Santos, são 18.987 crianças. Mais de 300 funcionários participaram da ação.

Foto: Helena Silva