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Conjuto habitacional no nova cintra pode se tornar abrigo provisório para desabrigados

Publicado: 21 de dezembro de 2006
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A Prefeitura protocolou, nesta quinta-feira (21), ofício junto à Secretaria Nacional de Integração Regional, pleiteando liberação de R$ 2 milhões 729 mil para executar obra emergencial de reconstrução do conjunto habitacional Cruzeiro do Sul, no Morro da Nova Cintra. O objetivo é concluir o empreendimento para que possa abrigar as cerca de 160 famílias que ficaram sem casa em conseqüência do incêndio ocorrido na Vila Alemoa, na última terça-feira (19). A informação foi prestada nesta quinta pelo prefeito João Paulo Tavares Papa, que também tratou da reconstrução do conjunto ao receber a secretária Nacional de Habitação, Inês Magalhães. Ela esteve na Prefeitura, após visitar a área atingida pelo incêndio e verificar os prejuízos. É a primeira vez que os governos Federal, Estadual e Municipal se unem para achar uma solução referente ao problema de moradia no Brasil. Em 2006 foi feito um investimento significativo para a urbanização de favelas na Baixada Santista. O incêndio coloca a Vila Alemoa como área prioritária para 2007, enfatizou a secretária. Fizemos um ofício para a Caixa Econômica Federal para solicitar a cessão do conjunto habitacional que, concluído, comportará 160 famílias, informou o prefeito, ao adiantar que hoje (22), às 11 horas, na Secretaria de Governo, será realizada uma reunião entre técnicos do órgão, Cohab e Caixa Econômica, para definir o que a instituição bancária pode propor em relação a valor de venda. VERBA A verba para finalização do imóvel inclui colocação de telhado, porta, reinstalação elétrica e será proveniente do Programa de Resposta aos Desastres, do Governo Federal. Dependendo da resposta da Caixa, o local poderá servir de abrigo provisório. Enquanto essas pessoas estiverem nesse alojamento, construiremos obras dignas e definitivas no local do incêndio, sem madeira, madeirite ou agressão ao meio ambiente, afirmou o prefeito. O objetivo é que a obra de reconstrução dos prédios no Morro da Nova Cintra comece em janeiro e seja entregue em fevereiro, para que as pessoas alojadas na unidade municipal de educação (UME) Oswaldo Justo já estejam no novo alojamento antes da volta às aulas. Outra alternativa, caso Prefeitura e Caixa não entrem em acordo, é ajuda financeira para auxiliar no pagamento de aluguel das famílias desabrigadas.