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Condomínios devem priorizar prevenção durante a pandemia

Publicado: 16 de junho de 2020
17h 49

Veja algumas orientações

Conscientização de moradores é essencial

 

O barulho das crianças brincando no playground e as confraternizações entre amigos e familiares nos salões de festas e churrasqueiras, tão características em condomínios residenciais, precisaram dar espaço para a segurança pela vida neste momento de pandemia da covid-19.

Condomínios residenciais também tiveram que se adaptar aos novos protocolos sanitários que surgiram por conta do novo coronavírus. Para auxiliar os gestores condominiais neste novo cenário, a Prefeitura criou um conjunto de recomendações específicas para o segmento. O documento foi publicado na última segunda-feira (15), no Diário Oficial de Santos.

Em forma de decreto, a publicação traz diretrizes e orientações de prevenção, limpeza, higiene e controle sanitário. O conjunto de recomendações traz, entre outras orientações, temas como distanciamento social, higiene pessoal, sanitização de ambientes e cuidados em geral com as áreas condominiais.

ORIENTAÇÕES

Um dos destaques é a recomendação de que todos utilizem máscaras faciais nas áreas de circulação e a instalação de dispensadores de álcool em gel 70% na portaria, no hall de elevadores ou escadas, áreas comuns e pontos estratégicos de maior circulação de pessoas. Outra medida citada é a reorganização dos ambientes para distanciamento mínimo entre pessoas, com demarcações de solo em áreas como portaria e elevadores.

Também é recomendável a desativação de ambientes de socialização como salões de festas, áreas de descanso, entre outros, evitando a concentração de pessoas. EPIs Aos funcionários, é recomendado que se garanta a utilização de equipamentos de proteção individual (EPIs) como luvas, máscaras, touca e aventais, de acordo com a atividade a ser realizada.

CONSCIENTIZAÇÃO

Conscientizar cada morador sobre as responsabilidades de cada condômino pode se tornar um grande desafio para os síndicos. Para o gestor Cristiano Cucatti, que atualmente gerencia três condomínios que totalizam 972 apartamentos, conscientizar os moradores de suas responsabilidades pessoais foi um desafio. “Interditar áreas dentro de um condomínio-clube foi bem difícil, devido à grande quantidade de áreas de lazer que oferecem. Muitos não perceberam, no início, a nova realidade, a importância de ficar em suas unidades e não receber visitas. Por isso, fomos implantando as medidas aos poucos. Em 15, 20 dias percebemos que as pessoas entenderam a seriedade da situação e se conscientizaram da importância do isolamento domiciliar”.

Para o gestor, o decreto é um importante instrumento para balizar as decisões dos síndicos. “Como todo esse cenário é muito novo, ficou nas mãos dos síndicos tomarem as decisões e isso é uma responsabilidade muito grande, pois a logística de cada condomínio é muito particular. Quando temos uma orientação por parte da Prefeitura como este decreto, isto nos alivia, pois nos dá uma direção e uma segurança em adotar as medidas endossadas pelos estudos da Administração Municipal”.

Segundo Cucatti, haverá, agora, uma nova fase a ser trabalhada pelos síndicos. “Com o início da flexibilização das restrições nos espaços externos, começa a haver pressão dos condôminos para que haja flexibilização interna. Então, todos os dias, temos que avaliar as publicações oficiais, estudar as medidas externas para tomar decisões corretas e seguir por um caminho que seja melhor para todos”.

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