Condephaat deve decidir sobre obra do canal 4 nesta segunda

É grande a expectativa dos santistas pela próxima assembléia do Conselho de Defesa do Patrimônio Histórico, Arqueológico, Artístico e Turístico (Condephaat), que acontece nesta segunda-feira (27), e deverá colocar em pauta o projeto da plataforma sobre o Canal 4. Iniciada pela Prefeitura em agosto, a obra foi paralisada em setembro, em razão do processo de tombamento dos canais pelo órgão estadual. Na última semana, após reunião com o secretário de Cultura do Estado, Marcos Mendonça, e o presidente do Condephaat, José Roberto Melien, a Prefeitura obteve a garantia de que o Conselho daria prioridade ao assunto na plenária do próximo dia 27. A Administração decidiu apelar para uma decisão rápida, porque o processo em tramitação no órgão poderia ainda demorar meses até ser apreciado pela assembléia do Conselho de 25 membros. Além dos transtornos que a interrupção da obra tem causado a moradores da área e também em relação à segurança de motoristas e de pedestres, a preocupação da Prefeitura é com a chegada do período de chuvas, a partir do próximo mês. Na reunião com o secretário de Estado e o presidente do conselho, os técnicos advertiram que a ocorrência de chuvas fortes pode provocar a fuga de materiais da base das pistas, acarretando buracos e problemas para o trânsito de veículos e também de pedestres. Em setembro, o presidente do Condephaat analisou o projeto da plataforma e considerou que não via óbices para a seqüência da obra, uma vez que a intervenção a ser feita não descaracterizará o canal, que receberá cobertura em apenas 90 metros (do total de 180 metros entre a Av. Espitácio Pessoa e a praia). A decisão, porém, compete à assembléia do conselho. Além do Canal 4, também no Canal 5 deverá ser construída plataforma, proporcionando maior fluidez do trânsito, criação de vagas para estacionamento e ampliação das calçadas junto aos canais, hoje estreitas e inclinadas. Além de embelezar e melhorar a segurança na área, o projeto contempla também espaço de lazer, pontos para pequenos comércios (frutas, jornais), telefone e jardins.