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Começa em Santos a obra da primeira escola pública inclusiva de surfe

Publicado: 5 de junho de 2019
16h 54

Com prazo de seis meses para ficar pronta, começou a adaptação do Posto 3, espaço que vai receber a primeira escola pública inclusiva de surf e seus quase 90 alunos. O local, na orla do Gonzaga, foi escolhido pela proximidade com o Posto 2, onde funciona a Escola Radical de Surf.

“A obra começou com demolição de piso, remoção de pintura, retirada do forro de gesso, de aparelhos sanitários, folha de esquadria em madeira, divisórias e bancadas em granito”, diz o engenheiro Bruno Watanabe Ono. “Após a finalização dos serviços de demolições e remoções, serão executados fechamentos, para dar origem à nova distribuição do espaço”.

Os serviços têm gerenciamento da pasta de Infraestrutura e Edificações e são executados pela empresa Blessing Universal, vencedora da licitação. Por meio de uma emenda parlamentar do deputado Paulo Correa Jr., foi firmado convênio com o Governo do Estado que vai custear a obra no valor de R$ 275.119,10.

PROJETO

A reforma interna e adaptação do Posto 3 envolve área de 189,82 m². O novo espaço terá salas de reuniões com piso cerâmico e paredes pintadas, sala de professores com armário e pia de cozinha. Terá espaço reservado a refeitório e dois ambientes para troca de roupa, com piso e paredes revestidas com cerâmica. O acesso será por meio de rampas e haverá sinalização adequada em piso tátil.

A escola pública inclusiva de surf contará ainda com uma sala funcional com espelhos na parede, piso cerâmico e pintura; uma sala revestida em azulejo para guarda de materiais esportivos (pranchas de surf), com 30 suportes. Será instalado forro de gesso em todos os ambientes como acabamento e o projeto inclui intervenção na parte elétrica e na impermeabilização das áreas expostas.

ESCOLA RADICAL

A Escola Radical de Surf foi criada em 1991 e conta atualmente com 294 alunos nas aulas de surfe e bodyboard, entre jovens, adultos, idosos e deficientes. Um total de 30 mil pessoas já passou pela escola, que desenvolve o projeto ‘Sonhando Sobre as Ondas’ em parceria com o Rotary Santos Praia, atendendo 88 pessoas no surf adaptado.

Nos últimos quatro anos, a demanda desse público cresceu e, agora, o projeto está sendo ampliado para a escola inclusiva, atendendo pessoas com deficiência física ou mobilidade reduzida de todas as idades. Será o desdobramento de um trabalho já realizado na primeira escola de surf do mundo gratuita.