Seu navegador não possui suporte para JavaScript o que impede a página de funcionar de forma correta.
Conteúdo
Notícias

Combate à Tuberculose: saiba como identificar a doença e procurar ajuda em Santos

Publicado: 22 de março de 2024 - 14h38

O próximo domingo, 24 de março, é marcado por ser o Dia Mundial de Combate à Tuberculose, com o objetivo de conscientizar e alertar sobre esta doença evitável e curável. A Secretaria de Saúde de Santos realiza, durante o ano inteiro, o monitoramento e tratamento da doença no Município. Em 2024, Santos contabilizou 74 novos casos de tuberculose. No ano passado, foram registrados 99 casos no mesmo período e 490 casos no ano inteiro.

A tuberculose pulmonar é a mais comum e altamente transmissível pelas gotículas expelidas na tosse, fala ou espirro da pessoa infectada. As gotículas que geram a contaminação contêm os bacilos causadores da doença - sendo o Mycobacterium tuberculosis o mais comum - e podem permanecer suspensos no ar por várias horas, o que facilita a transmissão.

ONDE PROCURAR AJUDA

O munícipe que estiver com tosse por três semanas ou mais, seja ela seca ou não, deve procurar a policlínica de referência de sua residência para avaliação. A critério clínico é oferecida coleta de exame de baciloscopia de escarro, que identifica a doença.

Febre, suor noturno, emagrecimento e falta de apetite são outros sintomas que podem aparecer, porém não ocorrem em todos os casos.

“É importante que quem estiver com uma tosse persistente por 3 semanas ou mais, procure imediatamente uma policlínica para investigar. Quanto mais cedo o tratamento começar, maiores são as chances de controlarmos a doença, por ser contagiosa. Vale ressaltar que a tuberculose pode ser letal, mas existe tratamento e cura”, destaca o Secretário de Saúde em exercício, Denis Valejo.

Os medicamentos são disponibilizados gratuitamente pelo Governo do Estado. O tratamento tem duração de, pelo menos, seis meses, com ingestão assistida da medicação necessária na policlínica. O procedimento deve ser feito até o fim, para evitar o ressurgimento da doença com uma resistência maior ao medicamento utilizado. Se isso acontecer, é necessário realizar uma nova terapia. Em casos graves de resistência à medicação, o paciente deve ser internado.

A TUBERCULOSE

Segundo o Ministério da Saúde, uma pessoa contaminada pode infectar de dez a 15 pessoas em média, em uma comunidade, durante um ano. O risco de transmissão ocorre enquanto o paciente elimina bacilos no escarro. Com o início do tratamento, a disseminação tende a diminuir gradativamente. Os imunossuprimidos são mais vulneráveis à infecção da tuberculose.

É importante manter os ambientes arejados, pois o bacilo é sensível à luz solar e a circulação do ar dispersa as partículas infectantes. Pessoas com suspeita de contaminação ou caso confirmado da doença devem usar máscaras até que o exame indique que o paciente não possui risco de transmissão.

Esta iniciativa contempla o item 3 dos Objetivos do Desenvolvimento Sustentável da ONU: Saúde de Qualidade. Conheça os outros itens dos ODS