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Com temperaturas atípicas, prevenção à dengue deve ser permanente

Publicado: 14 de outubro de 2015
15h 22

Inverno e primavera atípicos em relação aos anos anteriores, marcados por chuva e calor, uma combinação perfeita para a proliferação do Aedes aegypti, mosquito transmissor da dengue. Em razão das condições meteorológicas, a Secretaria de Saúde (SMS) chama a atenção da população sobre o cuidado permanente para prevenir a doença, já que o mosquito aproveita o calor e a água acumulada para se multiplicar.

O alerta também vale para os vírus chikungunya e zika, transmitidos pelo Aedes. “Não há casos confirmados no Município dessas enfermidades, porém o tempo quente e mais chuvoso do que o habitual é propício para a reprodução do mosquito. Portanto, as medidas de controle devem ser mantidas também pelos munícipes”, afirma o chefe da Seção de Controle de Vetor, Marcelo Brenna.

Segundo a Defesa Civil, o aumento da temperatura e o volume de chuvas mais intenso está relacionado ao El Niño, fenômeno caracterizado pelo aquecimento das águas do oceano Pacífico Equatorial e que pode elevar a temperatura de 1 a 2°C. “Já estamos sob sua influência e é esperado um verão também com muita chuva e calor no Sudeste”, acrescenta o chefe do setor, Daniel Onias Nossa. Ele alerta ainda para a utilização inadequada de pneus velhos de caminhão em mangues e encostas para assentar terrenos. “São criadouros para o mosquito”.

Ações  

Desde o início do novo ano epidemiológico, em julho, estão confirmados 25 casos da doença. A SMS realiza um conjunto de estratégias permanentes que incluem visitas casa a casa e mutirões; e trabalho de bloqueio a partir de casos notificados e dos resultados das 461 armadilhas de monitoramento, com nebulização e aplicação de larvicida, se necessário.

“Assim que a Vigilância Epidemiológica recebe as notificações de casos suspeitos das unidades de saúde, as encaminha à Secove para fazermos os bloqueios”, explica Brenna. E ainda vistorias em pontos estratégicos e imóveis especiais, que oferecem mais risco à proliferação do vetor; avaliação da densidade larvária, indicador que norteia medidas de prevenção e controle; e palestras e estandes educativos em escolas, condomínios, empresas e unidades de saúde.  

Chikungunya e zika

Quando levantada suspeita nas policlínicas e prontos-socorros, o paciente será submetido a exame para diagnóstico da dengue. Caso o resultado seja negativo, o material é encaminhado ao Instituto Adolfo Lutz, em São Paulo, para análise.  

Sintomas:  

Dengue – febre, dor de cabeça, dor no corpo, dor nas articulações, dor no fundo dos olhos, cansaço e manchas avermelhadas  

Zika – febre baixa, dor de cabeça, dores musculares, dor nas articulações e conjuntivite   

Chikungunya – febre alta, dor de cabeça, manchas avermelhadas pelo corpo, dores musculares e nas articulações de forma bilateral e simultânea 

Foto: Susan Hortas