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Coletiva sobre os 200 anos dos portos aborda questão ambiental na região

Publicado: 30 de maio de 2008
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O canal do Estuário será aprofundado até 15 metros, de forma a facilitar a navegação e a atracação de navios de grande calado, conforme adiantou Alexandra Sofia Grota, superintendente de Qualidade, Meio Ambiente e Normatização da Codesp. Alexandra integrou o grupo de convidados do evento Gestão Ambiental, o terceiro do projeto 200 Anos dos Portos – Um Diálogo Aprofundado, realizado na quinta-feira (29), no Espaço Cultural Frontaria Azulejada, da Fams (Fundação Arquivo e Memória de Santos). O projeto, realizado pela Revista Santos Modal, com o patrocínio da prefeitura, UniSantos e CCPU Controle de Pragas, prosseguirá até agosto, com uma atividade por mês. Para Arnaldo Yazbek Jr., diretor de obras da Enterpa Engenharia, representante de uma das empresas responsáveis pela dragagem atual em Santos, é positiva a realização da dragagem por meio de concorrência internacional, proposta pelo Governo Federal. Mas, lembrou a falta de construção de dragas no país e a dificuldade para encomenda e aquisição de equipamentos no mercado internacional. Ícaro da Cunha, professor da UniSantos, mostrou a necessidade de planejar a gestão ambiental no país, enquanto a chefe do escritório regional do Ibama em Santos, Ingrid Maria Furlan Öberg, reconheceu as dificuldades de fiscalização, apesar da colaboração, na Baixada Santista, entre Porto, Estado e União. Já o gerente da Cetesb, Paulo Sérgio Fonseca, abordou os limites da retirada de sedimentos na dragagem atual, licenciamento e competências da agência ambiental. Já o secretário de Meio Ambiente, Flávio Rodrigues Correa, falou sobre a primeira área de proteção ambiental, criada como medida compensatória da construção do projeto Embraport, no lado esquerdo do porto, e frisou que a administração municipal vem atuando na área do antigo lixão da Codesp, local que, no futuro, após mudança na legislação, poderá abrigar a construção de um terminal.