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Cidoc orienta consumidor na compra de material escolar

Publicado: 7 de fevereiro de 2003
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Pesquisar para não pagar mais caro. Essa é a recomendação do Centro de Informação, Defesa e Orientação ao Consumidor (Cidoc) para os pais de alunos que ainda não compraram o material escolar. Embora a volta às aulas já tenha acontecido em algumas escolas particulares e o ano letivo na rede pública de ensino tenha início, oficialmente, na próxima segunda-feira (10), não custa nada realizar uma pesquisa de preços nas lojas especializadas na venda de material escolar. Como existe uma grande procura, o consumidor acaba sendo beneficiado pela concorrência e nesse caso pechinchar também é uma das dicas do Cidoc. Outra orientação que deve ser seguida pelos pais é fazer um balanço do que restou do ano anterior para tentar aproveitar. Após essa etapa, com a lista do que realmente necessita ser comprado, o consumidor deve começar a fazer sua pesquisa de preços, levando em conta, principalmente, as taxas de juros, caso a compra a prazo seja inevitável. O Cidoc, oferece como opção que a mesma (compra) seja realizada em grupo, porque as possibilidades de desconto são maiores, uma vez que a aquisição será por atacado. Outra dica: não compre em camelôs. Mesmo vendendo mais barato, nem sempre os produtos são de boa qualidade. Além disso, não fornecem a nota fiscal, indispensável no caso de problemas com a mercadoria. No pagamento com cheque pré-datado, é ideal especificar o procedimento no documento (nota fiscal), pois é uma forma de garantir o depósito na data prometida pela loja. Nos pagamentos à vista, peça desconto e, em relação às promoções, verifique sempre a veracidade da oferta. O Cidoc recomenda, também, que o consumidor examine as embalagens de colas, tintas, pincéis atômicos e fitas adesivas. Elas devem conter informações claras e precisas, em bom português, sobre o fabricante, importador, composição, peso, prazo de validade e existência de algum perigo ao usuário. Alguns colégios exigem que o material escolar seja comprado em determinado estabelecimento comercial. Eesssa prática é abusiva, já que a liberdade de escolha é um direito garantido pelo Código de Defesa do Consumidor. PESQUISA REVELA DIFERENÇA DE PREÇOS Com o objetivo de orientar a população sobre os preços de itens básicos praticados em Santos, o Cidoc realizou, no período de 23 de janeiro a 7 de fevereiro, uma pesquisa em três papelarias existentes na Cidade. Foram pesquisados 65 artigos diferentes. A maior diferença encontrada foi de 757,14% (R$ 2,65 em valor absoluto) para tinta guache. O maior preço para o item foi de R$ 3,00 e o menor de R$ 0,35. A segunda maior diferença foi de 566,67% (0,85 em valor absoluto) para régua plástica de 30 centímetros. O maior preço encontrado foi de R$ 1,00 (Martins Fontes) e o menor, R$ 0,15 (Papelaria Rot). A loja com maior variedade de produto em relação ao total de 65 itens foi a Papelaria Jambo, com 58 itens (89,23%), seguida pela Livraria Martins Fontes com 56 itens (86,15%) e Papelaria Rot com 48 itens (73,84%). Segundo a coordenadoria do Cidoc, considerando a existência de uma grande variedade de produtos no mercado, a pesquisa será de muita importância na hora da compra. A pesquisa está à disposição do público na sede do órgão (Rua Bahia, 138 – Gonzaga) ou no site da Prefeitura: santos.sp.gov.br.