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Cidoc dá dicas sobre compra de material escolar

Publicado: 4 de fevereiro de 2002
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Embora a volta às aulas já tenha acontecido em algumas escolas particulares, o ano letivo na rede pública de ensino começa, oficialmente, no próximo dia 14. Até lá, os pais assumem o encargo de enfrentar uma importante e, muitas vezes, árdua tarefa: a compra do material escolar. Nessa hora, o Centro de Informação, Defesa e Orientação ao Consumidor (Cidoc) recomenda pesquisa, pechincha e reciclagem. Antes de sair gastando dinheiro, é importante que a família faça um balanço do que restou do ano anterior para tentar aproveitar este material. Daí, com a lista do que realmente necessita ser comprado nas mãos, o consumidor deve fazer uma pesquisa de preços, considerando as taxas de juros, caso a compra a prazo seja inevitável. O Cidoc, sugere que a mesma (compra) seja realizada em grupo, porque as possibilidades de desconto são maiores, uma vez que a aquisição será por atacado. Evite camelôs. Apesar de venderem mais barato, eles não fornecem a nota fiscal, indispensável no caso de problemas com a mercadoria. Para o pagamento com cheque pré-datado, é ideal especificar o procedimento no documento (nota fiscal), pois é uma forma de garantir o depósito na data prometida pela loja. Nos pagamentos à vista, peça desconto e, em relação às promoções, verifique sempre a veracidade da oferta. Outra dica é examinar as embalagens de colas, tintas, pincéis atômicos e fitas adesivas. Elas devem conter informações claras e precisas, em bom português, sobre o fabricante, importador, composição, peso, prazo de validade e existência de algum perigo ao usuário. Alguns colégios exigem que o material escolar seja comprado em determinado estabelecimento comercial. Essa prática é abusiva. A liberdade de escolha é um direito garantido pelo Código de Defesa do Consumidor. PESQUISA REVELA DIFERENÇA DE PREÇOS Com o objetivo de orientar a população sobre os preços de itens básicos praticados em Santos, o Cidoc realizou, no período de 21 a 25 de janeiro, uma pesquisa em cinco papelarias existentes na Cidade. Foram pesquisados 65 artigos diferentes. Os resultados revelam diferenças de até 500% do mesmo produto. É o caso da caixa de giz de cera com seis unidades, que varia de R$ 0,50 a R$ 3,00. Um caderno pequeno de brochura com 96 folhas custa de R$ 0,45 a R$ 2,50. Já doze lápis de cor podem sair por R$ 1,50 ou R$ 4,00. Igualmente assustador é a diferença detectada na cola em bastão grande, encontrada a R$ 2,70 e R$ 6,00. Desde ontem (4), o estudo está à disposição do público na sede do órgão (Rua Bahia, 138 – Gonzaga). A relação também pode ser solicitada pelo telefone 3284-9811, sendo enviada por fax ou e-mail.