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Cidade tem ampla infra-estrutura para atender moradores de rua

Publicado: 31 de julho de 2006
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Uma das prioridades da Prefeitura de Santos, a variedade e abrangência dos programas de assistência social executados diariamente pela Administração têm sua eficácia comprovada pelos resultados registrados pela Secretaria de Assistência Social (Seas), executora desses programas. De acordo com a Coordenadoria de Proteção Social Especial em População de Rua e Idoso (Copros-Pop), 80% dos abrigados nos equipamentos da Seas são oriundos da Grande São Paulo, interior de Minas Gerais e Norte do Paraná, atraídos que são pela excelente infra-estrutura da cidade, clima ameno e praias. O Programa de Atendimento à Pessoa em Situação de Rua atua com plantão social, atendimento psicológico, alimentação, pernoite e higienização. Providencia também a regularização de documentação civil e encaminhamento para os serviços do município ou de outras localidades. O Programa atende 24 horas, na Praça Iguatemy Martins, 8 - Paquetá. Mais informações pelos telefones 3232-4087 e 0800-177766 (gratuito). EDUCADORES DE RUA Outro programa de grande alcance é o Educadores de Rua, responsável pelo atendimento de adultos, identificando, abordando e encaminhando as pessoas em situação de rua. É o elo entre a população e as ações da Assistência Social. mais informações na Rua Júlio de Mesquita, 78 - Vila Mathias, ou pelos telefones 0800-177766 (gratuito) e 3232-4086. Já o Programa Inclusão Cidad㠖 Fênix é importante instrumento na aplicação das políticas de atendimento às pessoas em situação de rua. Os usuários atendidos recebem um salário mínimo de bolsa pelo trabalho de 6 horas diárias nas ONGs parceiras. O programa teve início em 12 de agosto de 2005 com 29 inscritos e foi instituído pela Lei Municipal 2.291 de 23 de dezembro de 2004 (regulamentado pelo Decreto 4.378 de 28 de março de 2005). As ONGs parceiras são: Associação de Promoção e Assistência Social Estrela do Mar, Associação dos Catadores de Material Reciclável, Casa Vó Benedita, Centro de Convivência Esperança e Vida, Centro Espírita Ismênia de Jesus, Centro Evangélico de Apoio à Vida, Cruzada das Senhoras Católicas, Recanto de Idosos Mãezinha Joana, Sociedade Amiga dos Pobres Albergue Noturno e Sociedade São Vicente de Paulo. ABRIGO PROVISÓRIO Também com atendimento 24 horas, o Abrigo Provisório atua como moradia para as pessoas de ambos os sexos, maiores de 18 anos, com vivência de rua que necessitam de um tempo maior para reorganizar suas vidas. A unidade acolhe atualmente 25 pessoas e tem capacidade para mais 15. No abrigo são realizados grupos com os usuários; oficinas que visam o resgate e a promoção da cidadania e o acompanhamento psicossocial, envolvendo o resgate de vínculos familiares ou com pessoas de referência, a convivência comunitária e a construção de um projeto de vida com dignidade e autonomia. São oferecidas várias oficinas: da palavra (incentivo à alfabetização e continuidade dos estudos); da auto-estima (que proporciona cursos profissionalizantes de corte de cabelos, manicure e maquiagem); preparo de alimentos; cuidados com sua saúde; educação dos filhos e atividades de vida diária. Funciona na Rua General Câmara, 245/249 - Centro. Mais informações pelo telefone 3235-1084. DEPOIMENTOS Os resultados altamente positivos dos programas que a Prefeitura de Santos direciona à população de rua são ratificados pelas próprias pessoas abrigadas nas unidades da Secretaria de Assistência Social (Seas). O atendimento aqui no Abrigo Provisório é maravilhoso, afirma Hilton Raimundo, de 49 anos, que veio de São Paulo e encontrou na infra-estrutura oferecida pela Prefeitura o encaminhamento necessário para a retomada da profissão de pintor. Ele foi incluído também no Programa de Inclusão Social Cidadã-Fênix e, em breve poderá voltar a exercer seu ofício. O que as pessoas daqui podem fazer pela gente, elas fazem. Sem dúvida, tive um bom acolhimento e eu só tenho a agradecer. Outro abrigado na unidade da Seas é o ex-empresário do ramo de confecções, José Ronaldo Casarino, de 32 anos. Oriundo de São Bernardo do Campo, na Grande São Paulo, ele elogia a alimentação do Abrigo e a atenção dos profissionais que atuam no equipamento. É muito bom. Estou há cinco meses nos abrigos da Prefeitura, desde que perdi minha mãe e tive problemas de depressão. Hoje agradeço a Deus, pois aqui também recebi muito carinho, atendimento psicológico, e até já estou participando do Fênix, trabalhando na Cruzada das Senhoras Católicas (ONG parceira da Seas), relata. Sua recuperação chegou ao ponto de estar atualmente cursando inglês, espanhol e informática, por intermédio desta parceria. O garçom Placidino Muniz Laurindo, de 55 anos, natural de Iguape (Litoral Sul do Estado de São Paulo) é outro abrigado que não poupa elogios ao atendimento recebido A alimentação e o cuidado que recebo são muito bons. O pessoal daqui da Prefeitura é 100%, enfatiza. Ele espera em breve estar retomando suas atividades profissionais.