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Cet e ctc do rio de janeiro: uma cooperação importante

Publicado: 22 de setembro de 2000
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A revitalização do Centro Histórico de Santos pôde contar com uma importante contribuição: engenheiros da Companhia de Transportes Coletivos (CTC) do Rio de Janeiro, que é a empresa responsável pela operação das linhas de bonde de Santa Teresa, no tradicional bairro carioca, vieram fazer uma visita técnica à Cidade a convite da CET-Santos. Um deles, Bernardo Stille Neto, colocou-se à disposição para contribuir com a experiência bem sucedida daquela capital. O trabalho esteve todo voltado à restauração de um dos exemplares de bondes ainda existentes em Santos. Para a Prefeitura, a parceria foi muito importante, porque trouxe informações sobre as instalações elétricas e mecânicas essenciais ao desenvolvimento do projeto. Para a sua execução, a CET contou, entre outros, com o apoio da Fundação Arquivo e Memória de Santos, no tocante a pesquisas de documentos, fotos e plantas. ATRAÇÃO - Com a implantação da linha turística, Santos e Rio de Janeiro serão as duas únicas cidades da América Latina que terão bondes. A revitalização desse tipo de transporte tem sido bastante comum em cidades de porte médio da Europa, por ser original, barato e não poluente. No Rio de Janeiro o bairro de Santa Teresa/Lapa, ganhou fama internacional e aumentou em muito seu potencial turístico. A CTC opera com 11 bondes que servem como meio de transporte coletivo, num percurso de 13 quilômetros. Nos finais de semana, algumas linhas servem os pontos turísticos, com grande receptividade. O TRABALHO DE RESTAURO Pouco a pouco, o bonde elétrico que um dia serviu a linha 3, que ia do Centro até o José Menino, voltou às suas características originais, para alegria dos que desfrutaram desse tipo de transporte até o início da década de 70. Desde meados de setembro de 1999, quando foi transportado da praça do Orquidário Municipal para as oficinas da CET, um dos três últimos exemplares de bonde existentes em Santos passou por detalhado e minucioso trabalho de recuperação e restauro. Trabalharam em tempo integral uma equipe especializada (leia matéria. A recuperação das peças que compõem o truck (equipamento rodante) também foi feita pela CET, e os dois motores do veículo foram recuperados pela CTC do Rio de Janeiro. Todas as partes metálicas do bonde passaram por um processo de lixamento e o madeirame em bom estado passou por raspagem. O assoalho foi todo substituído, já que estava inteiramente apodrecido. Nenhum detalhe da forma original do bonde foi esquecido, e da mesma forma como ocorreu com o bondinho do Gonzaga, este exemplar que recebeu o número de linha 15 e o prefixo 32 foi tratado como uma jóia da história do transporte de Santos.