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Centro: o marco inicial da história da cidade

Publicado: 15 de agosto de 2001
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Tudo começou há 455 anos, quando o ‘seo’ Luiz Góes e sua esposa Catarina de Aguillar dedicaram-se à construção de uma igreja em louvor à Santa Catarina de Alexandria. A partir desta época, nascia a Vila de Santos. O marco inicial da povoação foi um pequeno monte com 60 metros de altura e 200 metros quadrados de área: o Outeiro de Santa Catarina, situado na área central da Cidade. Passados tantos anos, aquela vila se transformou num importante município; a igreja foi demolida no século passado; o monte foi escavado no século XVIII para aterrar o porto e hoje é uma das principais atrações turísticas; e o Centro um importante bairro com mais de 802 mil metros quadrados, reunindo ruas, praças e monumentos que guardam a riqueza de uma história e que, hoje, é homenageado. O Dia do Centro foi oficializado pela Administração Municipal no ano passado; uma comemoração sugerida pela Câmara dos Dirigentes Lojistas de Santos (CDL). A data não foi escolhida casualmente. No dia 16 de agosto de 1857 circulava, pela primeira vez, nas ruas da Cidade o jornal O Comercial, considerada a publicação que melhor caracterizou a luta do comércio e do bairro em tempos difíceis. TRADIÇÕES Qual santista, até hoje, não se refere a região central como ‘Cidade’? O costume curioso deve-se a origem do desenvolvimento do Município que concentrava a população até a metade do século passado. O bairro inclui pontos importantes como a Prefeitura, Estação Rodoviária, Terminal Rodoviário do Valongo, Palácios da Polícia e da Justiça, Teatro Coliseu, Bolsa Oficial do Café, Alfândega, Empresa de Correios e Telégrafos, além de igrejas como a Catedral, Nossa Senhora do Rosário e Nossa Senhora do Carmo, entre outras. Há também ruas de grande destaque como a João Pessoa, a de maior movimento e que, até 1932, era conhecida como Rua do Rosário, por abrigar a Igreja Nossa Senhora do Rosário. No Centro ainda podem ser encontrados a EE Barnabé, de ensinos fundamental e médio, e muitos postos de saúde, entre eles o Coas, ligado ao programa de combate às doenças sexualmente transmissíveis e Aids, as Seções de Vigilância Sanitária, Epidemiológica e de Vigilância e Referência em Saúde do Trabalhador. O bairro ainda é a área de maior fluxo de frotas de ônibus; 42 linhas convencionais e 6 de seletivos passam pela região.