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Casa da gestante comemora dia das mães com festa na unidade

Publicado: 8 de maio de 2002
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Bolo, distribuição de brindes e até aula de dança, a cargo do professor Rivaldo, do Sesc vão marcar a festa dos Dias das Mães organizada pelos funcionários da Casa da Gestante e oferecidas às futuras mamães que frequentam a unidade da Secretaria Municipal da Saúde (SMS), na Av. Senador Dantas, 123. A festa vai acontecer hoje (09), das 14 às 17 horas dentro da filosofia de integração entre servidores e pacientes, além de proporcionar calor humano às usuárias do local, que são gestantes de risco psico-social. Nessa situação de ¨risco¨ as gestantes adolescentes, mulheres sem companheiro, usuárias de drogas ou álcool, as que têm renda familiar menor que um salário mínimo, sem convivência familiar ou com relação conflituosa, entre outros fatores que podem trazer dificuldades para uma gestação saudável. A Casa da Gestante, funcionando no mesmo endereço da Coordenadoria da Saúde da Mulher, representa para essas futuras mamães ¨um porto-seguro¨ durante a gestação, na medida que o pré-natal (com consultas nas policlínicas) ganha uma vigilância maior, enquanto que ocorrem inúmeras atividades na Casa da Gestante, acompanhadas por equipe multidisciplinar, formada por psicólogas, educadoras em saúde pública, enfermeira, e assistentes sociais. Ali acontecem aulas de educação em saúde, prevenção às doenças transmissíveis, o funcionamento do aparelho reprodutor, higiene, sem contar que recebem alimentação saudável, enquanto que as mais carentes recebem cestas básicas para levar aos seus familiares e enxovais para os bebês. A unidade oferece ainda oficinas de artesanato, (em integração com o Programa Vovô Sabe Tudo), onde elas aprendem bordado, crochê, pintura em tecido, e outros ofícios que colaboram para confeccionar o enxoval do futuro filho. A casa também é frequentada por gestantes com riscos obstétricos. A vigilância feita no pré-natal atinge todas as gestantes matriculadas nas policlínicas, mas apenas as consideradas de risco são encaminhadas à Casa da Gestante ou ao Hospital Silvério Fontes, onde há serviço de acompanhamento semelhante. Algumas policlínicas da Zona Noroeste também proporcionar vigilância especial às gestantes de riscos. As moradoras de rua ou da Casa Aberta são encaminhadas por diferentes equipamentos públicos, inclusive da Secretaria de Ação Comunitária, sem contar também a procura espontânea. No ano passado, passaram pela casa 724 gestantes, sendo que dessas 183 eram jovens entre 13 a 18 anos, representando 25,8% da frequência. No perfil de risco psico-social apareceram 114 com chefe de família desempregado, 120 com renda menor que um salário mínimo, 70 com gravidez indesejada, 5l com filhos menores de 2 anos, 15 vítimas de violência doméstica, 143 com relação familiar conflituosa, 29 cujos familiares utilizam drogas e 23 usuárias de drogas ou álcool.