Seu navegador não possui suporte para JavaScript o que impede a página de funcionar de forma correta.
Conteúdo
Notícias

Campanha contra a rubéola alcança sucesso nas faculdades

Publicado: 7 de novembro de 2001
0h 00

Alcançou amplo sucesso a iniciativa da Secretaria Municipal de Saúde em ter deslocado equipes das policlínicas para vacinar estudantes universitárias, professores e funcionários, contra a rubéola, nas próprias faculdades onde estudam. A experiência, iniciada ontem, no campus da Unisanta, pela manhã e à noite, terá prosseguimento hoje na Unilus e Unimonte. Amanhã, volta à Unilus e Unip. Pela programação, a vacinação será feita no dia 12 na UniSantos; dia 13 na Fatec e encerrando dia 14, na Unimes. A campanha levada às universidades está alcançando em cheio o público alvo pretendido pela Secretaria do Estado da Saúde, na faixa etária entre 15 e 29 anos. Paralelamente, prossegue a vacinação nas policlínicas de cada bairro das 9 às 16 horas. E no dia 10, sábado, serão criados mais postos de vacinação, em torno de 50, das 8 às 17 horas. Ontem pela manhã, na Unisanta, o interesse pela vacina foi muito grande, sendo inclusive necessário reforço na equipe da vacinação. Para a o Departamento de Unidades Básicas da SMS, a estratégia utilizada pela SMS, em parceria com as universidades, foi um excelente caminho para se alcançar a meta de imunização de 95%, preconizada pelo Estado. Nos últimos dois anos, o maior número de casos de rubéola em todo o Estado, foi na faixa entre 15 a 29 anos, justamente quando a mulher encontra-se em plena idade fértil. A doença é benigna mas torna-se extremamente perigosa quando atinge a mulher grávida. Pode ocorrer a infecção congênita, com graves consequências para o feto (Síndrome da Rubéola Congênita). O bebê pode nascer com malformações múltiplas, deficiências auditivas, visuais, malformações cardíacas, alterações neurológicas, havendo ainda risco de abortamento e nati-mortos. Desde 1996, a rubéola e a Síndrome da Rubéola Congênita foram incluídas na lista de doenças de notificação compulsória pelo Ministério da Saúde. Entre 1992 e 2000, a vacinação contra a doença foi instituída em todo o País de maneira gradativa. É aplicada aos 15 meses, com a tríplice viral (contra sarampo, rubéola e caxumba). Entretanto, como tem ocorrido surtos em adultos jovens, está sendo feita, pela primeira vez, campanha dirigida especialmente para mulheres, na faixa entre 15 a 29 anos.