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Brasil de norte a sul no mutirão do folclore

Publicado: 21 de agosto de 2001
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Com o objetivo de redescobrir a identidade do folclore e da cultura popular brasileira, a 17ª edição do Mutirão do Folclore prossegue até o dia 29, no Centro de Cultura Patrícia Galvão, com apresentações de dança, música e teatro que revelam a criatividade, as tradições e toda a diversidade do nosso povo. Hoje (22), a programação começa às 18 horas, com venda de comida típica (tapioca, acarajé e cocada) na Esplanada do Teatro Municipal Brás Cubas (Av. Pinheiro Machado, 48 – Vila Mathias), pela baiana Joana. Os espetáculos têm início com a demonstração da Associação Capoeira Nova Visão, do Mestre Chocolate. Na seqüência, o público confere O Reizado Sergipano e Bumba-Meu-Boi, de Guarujá. O espetáculo é repleto de música, dança e cores e é uma forma de teatro popular que representa a tradição do Sergipe na Folia de Reis, festejada no dia 6 de Janeiro. As danças de Reisado sempre contam uma história e são originárias dos autos - que nasceram na Idade Média -, e que na colonização do Brasil serviram como estímulo na conquista do índio e do negro, o que justifica a presença religiosa na apresentação. A influência portuguesa está no batimento de pés e mãos, louvação de cortejos e agradecimentos finais. Às 20 horas, o destaque é o espetáculo A Ostra e o Vento, que será encenado no Teatro Municipal pelos alunos da Secult, com direção de Egbert Mesquita. A peça conta a história de uma jovem solitária, Marcela, que vive com o pai numa ilha afastada do continente. Ela sonha com a liberdade, em fazer amigos, em sair da ilha, onde tem como único companheiro e confidente, Saulo, o Vento. Todas as apresentações do Mutirão do Folclore têm entrada franca. A classificação é livre.