Brasil "arrepia" na avenida durante a festa do Hallowen
Uma crítica debochada da festa do Hallowen era a proposta da Brasil para enaltecer as comemorações nacionais e combater a influência dos festejos norte-americanos.
E a promessa de arrepiar na Passarela do Samba foi alcançada graças à fantástica bateria comandada por Mestre Paulinho e a firmeza na voz da eterna Pindá no desenvolvimento do enredo "Hallowen que nada, viva o folclore brasileiro".
Quarta escola a desfilar, já na madrugada de segunda-feira, a campeoníssima mostrou muita alegria e descontração, mesclando sambistas experientes e muitas crianças, a nova geração da agremiação.
Com fantasias coloridas e mostrando as festas nacionais, como a Festa do Saci e os festejos juninos, a Brasil em suas 16 alas relembrou muitas comemorações populares fazendo uma crítica bem-humorada às festividades estrangeiras.
Apesar de apresentar um samba de letra difícil, o que impossibilitou que todos os componentes cantassem, a escola contagiou o público, em que pese ter demonstrado muitas falhas na evolução, deixando vários buracos entre as primeiras alas. Mesmo sem repetir o brilhantismo de outros carnavais, a Brasil realizou um desfile alegre e contagiante.