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Balanço do ppdc registra aumento de 40,26% no volume de chuvas

Publicado: 10 de maio de 2005
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Em relação ao ano passado, a Defesa Civil registrou o crescimento de 40,26% no volume de chuvas, no período de 1º de dezembro de 2004 a 30 de abril último. A quantidade de chuvas atingiu 1.806,7 mm contra 1.288,1 mm da temporada anterior. Os dados constam do balanço do Plano Preventivo de Defesa Civil (PPDC) dos Morros, que vigora sempre de dezembro a abril do ano seguinte. O maior volume pluviométrico não surpreendeu a Defesa Civil, pois era indicado pela metereologia, que antecipou a chegada de massas frias durante o verão. A surpresa ficou por conta do alto índice de chuvas em abril, 472,8 mm, que costuma ser mais seco. As chuvas também provocaram o aumento do número de ocorrências nos morros. A Defesa Civil foi acionada 123 vezes. Em 2001/2002, temporada seca, foram somente 20 acionamentos, contra 46 em 2002/ 2003. No balanço deste ano, a maior parte dos chamados (81) refere-se a queda de barreira, blocos rochosos, escorregamentos de árvores e lixo jogado nas encostas. Foram 19 ocorrências envolvendo problemas de drenagem e inundação de residências; 13 relativas a aterro e queda de muro; e oito intervenções em construções irregulares e problemas estruturais nas residências; um relacionado à rede da Sabesp e outro, alarme falso. Embora algumas ocorrências tenham exigido ação imediata da Defesa Civil, não houve nesse ano a necessidade de remoção de famílias das áreas de risco para abrigos ou escolas. SURPRESA EM ABRIL O fato inusitado, segundo a Defesa Civil foi a quantidade de chuva em abril, ou seja, 472,8 mm (o recorde ocorreu no dia 17, com 115,8 mm), enquanto que nos quatro meses anteriores o volume, de dezembro a março, foi respectivamente de 313,7 mm, 529,1 mm , 184,9 mm e 306,2 mm. A instabilidade em abril foi ainda caracterizada por ventos fortes, ressaca e ondas de 3,5 metros de altura, que danificaram calçadas, muretas e avenidas na Ponta da Praia. Iniciativa da Prefeitura, o PPDC envolve cerca de 140 funcionários de diversos órgãos e secretarias, que atendem emergências, com enfoque principal nas áreas de risco nos 17 morros. Para a montagem do plano é feita a capacitação anual dos integrantes, com envolvimento dos institutos de Pesquisas Tecnológicas (IPT) e Geológico (IG). Uma das secretarias municipais mais acionadas é a de Obras e Serviços Públicos (Seosp), para reparos em vias públicas e residências. Com quatro estados estabelecidos na estratégica do PPDC (observação, atenção, alerta e alerta máximo), nesta temporada prevaleceu a condição de alerta, decretada em 17 de janeiro, quando houve queda de barreira em Monte Cabrão, até 31 de março, motivada pelas condições de solo encharcado e necessária liberação do IPT e IG.