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Avança a construção de novo jazigo de cemitério de Santos

Publicado: 13 de novembro de 2021
11h 29

Já foram concluídos os 300m² de radier (laje estrutural em concreto armado) do jazigo 1 do Cemitério da Filosofia (Pça. Ruy de Lugo Viña s/nº, Saboó), sobre o qual serão construídos 540 lóculos – esse tipo de laje distribui melhor o peso e não corre o risco de apresentar recalque.

Erguido nas primeiras décadas do século passado e depois ampliado, o esse jazigo corria o risco de desmoronamento e foi demolido, por questões de segurança, pela Seserp (Secretaria de Serviços Públicos). De acordo com o engenheiro Áureo Dias, que supervisiona a obra, também já foram concluídos 300m² da alvenaria dos lóculos, o que corresponde a 60 unidades. “Agora está em andamento a impermeabilização dos lóculos”, prosseguiu ele, adiantando que esse trabalho já cobriu 20m².

ANDAMENTO

Os serviços já realizados representam 25% da obra de reconstrução do jazigo, a cargo da empreiteira Dekton Engenharia e Construção, que venceu a licitação. As novas instalações têm prazo contratual para entrega em janeiro.

O novo jazigo, com três metros de altura e cinco andares – um a mais do que havia -, terá sistemas de captação do chorume e de drenagem do gás metano com filtro de carvão ativado, materiais provenientes da decomposição dos corpos. Além disso, disporá de 40 lóculos para obesos, a exemplo dos espaços já existentes nos cemitérios Areia Branca, com 800 túmulos, e Paquetá, com seis.

CUIDADOS

O antigo jazigo 1, que começou a ser demolido em agosto, dispunha de 480 lóculos construídos com tijolos e sem cimento - ele ocupava 500m lineares e em forma de ‘L’, à direita da Capela Nossa Senhora da Piedade, junto ao muro divisório com a Rua Pio XII.

A demolição e os nomes dos ocupantes dos lóculos foram publicados no Diário Oficial em duas ocasiões, conforme frisou Carlos Eduardo da Silva, o Jarrão, coordenador dos Cemitérios. Também foram feitos contatos por telefone e por carta, com Aviso de Recebimento (AR), em um trabalho que se prolongou por seis meses. As lápides dos túmulos e os despojos, devidamente identificados e retirados manualmente, estão guardados. O Jazigo 1 não contava com lóculos perpétuos.

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