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Autoridades unem-se para evitar problemas com guardadores de carros

Publicado: 2 de outubro de 2000
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O Ministério Público organizou um encontro entre as polícias Civil, Militar e a CET para discutir meios de unir os esforços na busca de soluções para os problemas gerados pelos guardadores de carros, ou flanelinhas como são mais conhecidos. Realizada na semana passada, a reunião foi presidida pelo promotor de Justiça da Cidadania, Eduardo Antônio Taves Romero, no Fórum de Santos. Dela também participaram o comandante do 6º BPMI, Ten. Coronel Renato Ferreira da Cruz, o delegado Seccional de Polícia de Santos, João Jorge Guerra Cortez e um representante da CET-Santos. A empresa está incluindo nos procedimentos dos agentes o aviso à Central Operacional da CET de qualquer atividade de guardadores que seja percebida durante as rondas ou trabalho nas áreas de estacionamento regulamentado. A central fará a comunicação imediata às polícias Civil e Militar. A Polícia Militar, segundo Ferreira da Cruz, já cadastrou 80 pessoas que se oferecem para tomar conta de carros nas ruas, e dependendo da situação, e no caso das vítimas de extorsão se recusarem a comparecer ao plantão policial, podemos enquadrar aquelas pessoas no artigo 65 da lei de Contravenções Penais, como perturbação do sossego público. O delegado seccional João Jorge reforçou o parecer de Cruz, acentuando serem necessárias incursões aos locais de grandes aglomerações de pessoas, com a participação da PM. Qualquer viatura das duas polícias que visualize pessoas pedindo dinheiro para tomar conta de carros, poderá encaminhá-las ao distrito para eventual enquadramento no mesmo artigo 65, além de lavrar o Termo Circunstanciado. No final da tarde de sexta-feira (29), Guerra reuniu-se com investigadores para orientação quanto aos procedimentos adequados. Acatando sugestão do comandante da PM, a CET disponibilizará ainda uma sala para servir de ponte entre os sistemas de rádio da CET, Prefeitura Municipal, e polícias. Desta forma, a comunicação será agilizada. O promotor Taves Romero disse que o Ministério Público percebeu que os diversos órgãos estão se esforçando no sentido de resolver a situação, e que o órgão procura colaborar para um maior entrosamento entre todos os envolvidos, visando a segurança da comunidade.