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Atuação de voluntários é fundamental em programas de atendimento da seac

Publicado: 11 de dezembro de 2000
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O trabalho de voluntários na área de Assistência Social é fundamental. Na Secretaria de Ação Comunitária e Cidadania (Seac) eles estão em vários equipamentos e espontaneamente dedicam seu tempo e atenção a pessoas que muitas vezes não têm qualquer expectativa de vida. A Casa Aberta – Abrigo e Oficinas é um dos muitos exemplos do trabalho voluntário na Seac. Lá são recebidas pessoas que estão nas ruas há muito tempo, que têm de ser incentivadas todos os dias à mudança de vida. Além de todo atendimento feito pelos profissionais da secretaria, o reforço fica por conta de seis pessoas que voluntariamente participam da Oficina de Beleza, que integra o Programa Auto-Estima implantado na Casa Aberta desde 1998. Segundo o professor de cortes de cabelo, Aguinaldo Higino Santana, a oficina atende em média 470 pessoas por mês. São homens e mulheres que estão abrigados na própria unidade, que estão nas ruas ou que simplesmente estão passando pela porta do salão (que fica na Rua General Câmara, 249) e resolvem entrar para cortar o cabelo ou fazer a barba. Com um movimento tão grande, cerca de 15 pessoas por dia, o trabalho dos voluntários torna-se imprescindível. Idosos Em toda Seac, o maior número de voluntários está nos programas voltados ao atendimento da Terceira Idade, especialmente nos dois centros de convivência: Isabel Garcia e Vida Nova, onde mais de 100 homens e mulheres se revezam voluntariamente em oficinas variadas. O ´Programa Vovô Sabe Tudo´, que visa à interação entre os mais velhos e os mais jovens, também conta com o trabalho gratuito de seis esportistas da Cidade, que atuam junto às escolinhas incentivando a prática esportiva. Segundo a representante do Isabel Garcia, o cecon realmente tem a ação participativa diária de voluntários. O Isabel Garcia possui atualmente 2.460 idosos inscritos nas mais diversas atividades. Além dos profissionais da Seac, eles têm o reforço de 53 voluntários que atuam na cozinha, em grupos de visitação, de apoio a eventos, como instrutores, no curso de dança de salão, nas oficinas de manipulação de ervas e de alimentação e amor e, ainda, no grupo musical ´Flor da Idade´, que realiza semanalmente os bailes com a equipe e que participam de vários eventos da Prefeitura. No Cecon Vida Nova o número de voluntários também é grande e nasceu com o próprio serviço, em 1991. Ao longo de quase uma década o trabalho voluntário tem sido estimulado pelo próprio grupo de idosos. Hoje eles são responsáveis por diversas oficinas e cursos e participam diretamente das discussões do grupo que freqüenta a unidade. Crianças e adolescentes Já nos centros de convivência onde são atendidos crianças e adolescentes de sete a 14 anos, a atuação de voluntários também é um incentivo a mais. No São José, por exemplo, que fica na Zona Noroeste, são recebidos meninos e meninas com muitas carências. Para ajudar, uma psicóloga reserva um momento das tardes de quarta-feira para ouvi-los, discutindo problemas relativos à adolescência e simplesmente conversando. Além da psicóloga, as crianças do São José são beneficiadas também com o trabalho voluntário de professores de futebol, filosofia e computação. Ainda nos programas de atendimento a crianças e adolescentes, a Seac conta com serviços prestados voluntariamente aos meninos que se encontram abrigados, que são recebidos por dentistas, ortodontistas, psicólogos, fonoaudiólogos e que freqüentam um curso de capacitação para o trabalho com jóias. No abrigo feminino, o reforço fica a cargo de uma professora de inglês.