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Atendimento a crianças e adolescentes é discutido em reunião

Publicado: 13 de novembro de 2000
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Pela 12ª vez consecutiva, representantes da Polícia Militar, dos Conselhos Municipais de Segurança (Consegs), dos Conselhos Tutelares e da Secretaria de Ação Comunitária e Cidadania (Seac) reuniram-se para discutir questões e propostas voltadas para a integração e melhoria do atendimento a crianças e adolescentes em Santos, principalmente os carentes ou os que vivem nas ruas. O encontro, realizado ontem pela manhã no Salão Nobre Esmeraldo Tarquínio (Paço Municipal), vem acontecendo mensalmente há um ano, reunindo também representantes da Polícia Civil, da Guarda Municipal e de outras áreas da Prefeitura. Em um rápido balanço da iniciativa, os participantes confirmam os resultados extremamente positivos das reuniões, principalmente no que diz respeito ao estreitamento das relações entre os órgãos. Prova disso são os avanços obtidos no último ano nos trabalhos realizados conjuntamente entre a Polícia Militar e a Seac, que passaram a trocar informações sobre seus procedimentos operacionais e fazer parcerias que têm possibilitado a agilização e otimização do atendimento à população de rua, em especial crianças e adolescentes. Até mesmo um espaço nas reuniões das companhias da PM tem sido disponibilizado para que os técnicos da Seac possam apresentar o trabalho desenvolvido com esta demanda, sensibilizando os policiais para a problemática desses meninos e meninas. Com certeza hoje nós temos uma outra visão das questões que envolvem estas crianças e adolescentes, sejam infratores ou não, e pensamos em formas conjuntas de solucioná-las, afirma o comandante do 6º BPM/I, tenente-coronel Renato Ferreira da Cruz. TEMAS – Na reunião de ontem foram abordados, entre outros assuntos, a possibilidade de o Município discutir, por meio das secretarias e órgãos competentes, um programa para utilização das praças esportivas, quadras e equipamentos de lazer, principalmente os que foram criados recentemente, para o atendimento de crianças e adolescentes. Toda sociedade deverá se envolver nesta discussão, desde a Prefeitura, que ficaria com a coordenação das atividades, até as entidades não-governamentais, universidades, iniciativa privada e outros, sugeriu o presidente do 1º Conseg, Antônio Augusto Pizzo. O coronel Cruz ressaltou, ainda, que é preciso fazer um trabalho de conscientização com a própria comunidade dos locais onde estes equipamentos esportivos estão implantados. A comunidade precisa se sentir responsável por estes espaços. Se elas não se considerarem parte, como se fossem donas mesmo, não se preocuparão em conservar e, em pouco tempo tudo poderá estar quebrado ou pichado. Outro ponto de discussão da reunião de ontem foi o bairro do Boqueirão, que tem sido alvo de constantes problemas com população de rua. A situação, levantada pela Secretaria de Ação Comunitária e Cidadania, será tema de um encontro específico que será agendado para a próxima semana com comerciantes, entidades representativas do bairro e outros segmentos da sociedade. Também participaram da reunião de ontem: Cláudia Marangoni (3º Conseg), Anna Maria Pizzo (4º Conseg); capitão PM Armando (3ª Cia); capitão PM Melo (5ª Cia); capitão PM Del Bel (2ª Cia.), Ivanir Cocchi (coordenadora da Criança e do Adolescente da Seac); Maria de Lourdes do Nascimento (coordenadora do Conselho Tutelar da Zona Central), Lucimar dos Santos (coodenadora do Conselho Tutelar da Zona Noroeste), Walter Tavares da Silva (coordenador do Conselho Tutelar da Zona Leste).