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área continental e pompeia recebem agentes da dengue

Publicado: 27 de novembro de 2009
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Os agentes do Programa de Controle e Prevenção à Dengue realizam, neste sábado (28), a partir das 9h, o trabalho de rotina nos bairros de Caruara e Monte Cabrão, na Área Continental. O objetivo é orientar a população e eliminar possíveis focos de mosquito. Neste sábado também haverá ação educativa na Praça João Barbalho, na Pompeia, das 13h às 17h. No local, a prefeitura e a Sociedade de Melhoramentos promovem rua de lazer com atividades sócio-recreativas, em comemoração ao 11º aniversário do bairro. A prefeitura mantém um programa permanente de controle e prevenção à doença, que atua o ano inteiro. Um total de 153 agentes e 20 encarregados compõem as equipes que buscam os focos do mosquito e promovem atividades educativas, para sensibilizar moradores e turistas. Campanhas intensivas de informação também são promovidas. Os agentes da dengue finalizam neste mês o recadastramento dos imóveis especiais e pontos estratégicos. Os especiais concentram grande número de pessoas, como escolas, hospitais, supermercados, clubes e centros esportivos. Os estratégicos são locais de maior probabilidade de criação e dispersão do inseto transmissor, como ferros-velhos, cemitérios e pátios de contêineres. Segundo o último levantamento, existem 370 imóveis especiais e 120 pontos estratégicos. Novos agentes também foram treinados em novembro para preencher vagas nas equipes. Em relação à atenção ao paciente, também estão previstas capacitações aos profissionais da rede, para o repasse das novas diretrizes do Ministério da Saúde. CONTÁGIO O último caso de dengue confirmado neste ano ocorreu em agosto. Isto significa que há nove semanas não há contágio da doença, ao contrário de anos anteriores, "onde sempre surgia um caso entre uma semana e outra, como destaca o coordenador do Programa de Controle e Prevenção à Dengue, Marcelo Brenna, referindo-se aos últimos meses do ano. Em 2009, até o momento, foram registrados 127 casos da doença. Sobre o resultado do LIRAa (Levantamento de Índice Rápido de Infestação por Aedesaegypti), divulgado esta semana pelo Ministério da Saúde – e cujo índice de Santos passou de 0,4 para 2,0, deixando a cidade em estado de alerta – Brenna explica que o método identifica as regiões onde há maior concentração de focos. Mas nem sempre onde há maior presença do mosquito ocorre maior número de casos, analisa, lembrando que para haver contágio é preciso que o mosquito esteja contaminado com o vírus. Para elaboração do LIRAa, o município foi dividido em 16 regiões. Em cada uma foram pesquisados 400 imóveis, totalizando uma amostragem de mais de seis mil endereços. Em 2% deles foram localizados focos do Aedes. Os índices inferiores a 1 são considerados em condição satisfatória. Os com infestação de 1% a 3,9% estão em situação de alerta, e os com índice superior a 4% apresentam risco de surto de dengue. O levantamento mostra que o número de municípios em estado de alerta e com risco de surto cresceu em relação ao ano passado. Entre os fatores que devem ter colaborado para isso estão o aumento das chuvas e as altas temperaturas.