Após fortes ventos, folhas de palmeiras imperiais são retiradas de via em Santos

A Secretaria de Serviços Públicos (Seserp) recolheu, no início da manhã desta sexta-feira (7), 10 folhas que se desprenderam das palmeiras imperiais ao longo da Avenida Ana Costa, em função das rajadas de vento e da chuva registrada na quinta-feira à noite. De acordo com a Defesa Civil, as rajadas chegaram a 63,7 quilômetros por hora, em medição na Praticagem, que funciona na Ponta da Praia.

Esse volume é considerado fora do normal, de acordo com Marco Aurélio Neves Silva, que coordena o trabalho. “O recorde deste ano foi no início do mês passado, quando a equipe retirou, em uma única manhã, 27 folhas que caíram por força dos fortes ventos”.

Em situações normais, são recolhidas de duas a três folhas por dia, em tarefa realizada pela manhã. “Se forem registrados ventos fortes após a conclusão do serviço, é feito repasse na extensão da avenida, retirando o que eventualmente se desprendeu”, explicou.

Caso haja folhas secas, é providenciada a remoção, por medida de segurança, evitando que possam cair sobre a ciclovia e calçada do canteiro central ou nas pistas de tráfego. De acordo com engenheiros agrônomos da Copaisa (Coordenadoria de Paisagismo), quando nasce uma nova folha, a própria planta termina o processo de cicatrização em relação à antiga, que começa a secar.

Por essa razão, não se pode retirar folhas verdes, já que a cicatriz fica aberta. Além disso, afirmam os profissionais, nunca se deve aparar as folhas por motivos estéticos, pois a palmeira pode sofrer danos irreversíveis. Em maio, a Seserp removeu cerca de 300 folhas secas da avenida, a maioria da espécie imperial, serviço que se prolongou por quatro horas e meia, mobilizando quatro homens e um caminhão com cesto aéreo.