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Amarcord é uma viagem ao passado de fellini

Publicado: 15 de maio de 2001
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Ganhador do Oscar de melhor filme estrangeiro, Amarcord (1973), do italiano Frederico Fellini é o destaque de hoje da III Mostra de Arte em homenagem a Maurice Legeard, que acontece até 1º de junho no Sesc em Santos, numa realização da Cinemateca de Santos e da Secretaria Municipal de Cultura (Secult). Em romagnol, dialeto de Rimini, terra natal do diretor, Amarcord significa "eu me lembro". Em outros termos, lembranças, recordações. Na produção, o passado é descrito pelos olhos de um homem, que um dia descobre não conhecer mais os seus entes queridos. Tudo para ele parece estranho, até mesmo o ambiente que o cerca, desde as árvores, até as ruas e os objetos familiares. Daí por diante, ele começa a busca febril por algum ponto de referência, um sinal, que faça a ligação com o passado. Na pequena cidade italiana na década de 30, sob o domínio do fascismo, várias histórias se cruzam, como as de uma família que assiste às manifestações em honra a Mussolini, à passagem do transatlântico Rex, à chegada de um misterioso emir e suas odaliscas, até aos filmes de Gary Cooper no cinema local. Personagens arrebatadores e incríveis são criados a partir das memórias de infância de Fellini. O Sesc fica na Rua Conselheiro Ribas, 136, na Aparecida. A sessão começa às 20h, na sala de vídeo 2. A entrada é gratuita.