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Alunos de escolas municipais entram em contato com o maracatu

Publicado:
6 de fevereiro de 2020
15h 55
Jovens e adultos tocam instrumentos de percussão em pátio. #Pracegover

A escola municipal José da Costa e Silva Sobrinho (Piratininiga) foi palco para o início da Mostra de Arte, dentro do projeto 'Maracatu na Escola', do grupo santista Maracatu Quiloa, criado há 16 anos. A proposta é levar a cultura popular para a rede pública de ensino.

 

Quarenta alunos do 6º ao 9º ano, do período da manhã, aprenderam sobre a origem e história do maracatu, tocaram os instrumentos utilizados e dançaram o ritmo, no pátio da unidade. “É uma vivência, uma sensibilização”, destacou o coordenador do grupo, Felipe Romano, acompanhado de Carol Real, Mari Romano e Thaís Lima Souza.

 

Ele explicou que o maracatu é uma manifestação do folclore brasileiro que envolve dança e música. Sua origem remonta ao século 18, há mais de 220 anos, no Recife (PE). Tem matriz africana e dialoga com elementos indígenas e europeus. Refere-se à festa de coroação dos reis do Congo (África).

 

Alfaia (tambor), caixa, gonguê, aguibê e chocalho (chamado mineiro no maracatu, adaptação nordestina de milheiro, porque é preenchido com milho) foram os instrumentos experimentados pelo estudantes.

 

Wanderson Thelusma, 13, do 6º B, tocou alfaia e gostou. “Dá alegria, as batidas são muito fortes. Eu não tinha ouvido falar do maracatu.” Suas colegas de classe Beatriz da Costa Mendes, 11, e Amanda Zeferino, 11, também desconheciam a manifestação. Elas vivenciaram vários instrumentos como milheiro, aguibê e alfaia. “É da hora”, disse Beatriz. Para a diretora Márcia Calçada, a apresentação cultural foi um sucesso. "É uma ótima forma de acolher os alunos no início do ano letivo”.

 

CORTEJO

Os adolescentes foram convidados a participar da programação da Mostra de Arte, que vai até domingo (9), incluindo o 15º Cortejo pelas ruas do Centro Histórico, ponto alto das atividades, que deve reunir em torno de 140 integrantes. Os instrumentos percussivos, a Corte, as baianas, a dança afro e o estandarte vão contar a história do maracatu, sua origem e tradição, bem como celebrar a trajetória do grupo e as características do 'baque virado' produzido na Baixada Santista.

 

O Maracatu Quiloa também irá se apresentar nesta sexta-feira (7), na unidade Avelino da Paz Vieira (Vila Nova), onde já compareceu no ano passado. Outras escolas municipais contempladas, em 2019, foram Mário de Almeida Alcântara, José Carlos de Azevedo Jr., Emília Maria Reis, Irmã Maria Dolores e Pedro II.

 

HISTÓRIA - Felipe contou que tudo começou com encontros de pessoas que gostavam de percussão. Com o tempo, nasceu o grupo e a linguagem maracatu veio naturalmente. Hoje, o conjunto é formado por cerca de 60 integrantes. Em março, começa nova turma para curso de dois módulos, que dura um ano. Interessados devem se informar pelo Facebook e Instagram.

 

PROGRAMAÇÃO

6/2 - 18h, no Polo Quiloa Centro (Rua General Câmara, 102, Centro) - palestra ‘Intolerância: Por quê?’, com o professor Ademir Santos. Em seguida, o público confere a exibição do teaser do curta ‘Quiloa da Rua ao Palco’ e a abertura da exposição ‘Vivências Quiloa’.

 

7/2 - 9h, vivência na unidade municipal Avelino da Paz Vieira (Rua Sete de Setembro, 22, Vila Nova)

20h30, ‘Roda de Jongo’, com Grupo Jongo de Piquete, na praça Ribeiro de Moraes e Silva (em frente ao Sesc Santos).

 

8/2 - 10h, ‘Vivência de Dança Afro’, no Polo Quiloa Porto (Av. Mário Covas, 2414, Estuário).

11h, ‘Baque Coletivo – Encontro com o Maracatu Mirim’, no Polo Quiloa Vila Sapo (Rua República do Equador, 148).

14h30 - Foyer do Teatro Sesc (Rua Conselheiro Ribas, 136, Aparecida), ‘Vivência de Jongo’, com Mestre Gil

18h - Festa no Polo Quiloa Porto (Av. Mário Covas, 2.414, Estuário), a partir das 18h.

 

9/2 - 16h - 15º Cortejo de Quiloa pelas ruas do Centro Histórico, com partida da Praça Mauá. A programação completa e outros detalhes estão disponíveis no Facebook.

 

Maracatu Quiloa promove mostra de arte e cortejo.

 

Fotos: Susan Hortas

 

 

Galeria de Imagens

Instrumentos de percussão estão o chão. Há pessoas em torno. #Pracegover
Orientador toca instrumento de percussão diante de alunos que estão sentados. #Pracegover