Agentes da dengue recebem orientações para evitar contaminação pelo coronavírus

COMO AGENTES DEVEM PROCEDER

COMO DENUNCIAR SITUAÇÕES

Os agentes de combate a endemias começaram a passar por uma reciclagem nesta quinta-feira (25), com o objetivo dar mais segurança ao trabalho de vistoria nos imóveis em meio à circulação do novo coronavírus. 

Como as ações de combate ao mosquito Aedes aegypti foram intensificadas desde a semana passada (veja mais informações abaixo), a intenção da Secretaria de Saúde é enfatizar as boas práticas para resguardar a saúde das pessoas que moram ou trabalham nos imóveis vistoriados e também dos profissionais que estão na linha de frente para combater o mosquito transmissor da dengue, zika, chikungunya e febre amarela urbana.

A cargo da equipe de Informação, Educação e Comunicação (IEC), a capacitação iniciou com os agentes ligados às policlínicas Vila Mathias, Campo Grande, Martins Fontes e Marapé. Nos próximos dias, se estenderá para as outras unidades da Cidade, atingindo, assim, os 64 agentes de combate a endemias que atuam nos bairros, em especial nas vistorias casa a casa.

Em um segundo momento, a reciclagem se estenderá aos outros 73 agentes de combate a endemias espalhados por toda a Cidade, com atribuições diversas como visitas a pontos estratégicos e imóveis especiais, vistorias em armadilhas, atendimento a demandas de Ouvidoria, entre outros.

RECOMENDAÇÕES

Entre os aspectos abordados na reciclagem, está a orientação de, neste momento, realizar a vistoria apenas nas áreas externas ou comuns dos imóveis (tanto casas quanto condomínios e comércios), bem como a utilização de equipamentos de proteção individual (máscaras e luvas) e álcool em gel 70%. Outra recomendação é que o agente se mantenha a uma distância de dois metros da pessoa que o atende durante a visita.

“Os munícipes não precisam ter medo de receber os agentes de endemias, que estão treinados e orientados para realizar a vistoria da forma mais segura possível. Vale lembrar ainda que todos estão identificados com uniforme (colete verde) e crachá”, afirma Liseane Quadros, chefe do IEC.

INTENSIFICAÇÃO DAS AÇÕES

Desde a última semana, as ações de combate ao mosquito Aedes aegypti em Santos foram intensificadas com mutirões semanais nos bairros com maior número de casos de dengue neste ano e aplicação de inseticida nas quadras ao redor da moradia de munícipe que tenha contraído chikungunya.

Na próxima quarta-feira (1º), ocorrerá a segunda parte do mutirão no bairro Embaré, que já registrou oito casos de dengue neste ano. No dia seguinte (2), ocorre aplicação de inseticida em imóveis na Vila Nova localizados no entorno da residência de morador que contraiu chikungunya. Ambas as ações iniciam às 9h.

A visita casa a casa, que ocorre ao longo de todo o ano e havia tido frequência mais espaçada desde março, teve a periodicidade retomada.

CASOS E DENÚNCIAS 

Em relação às doenças transmitidas pelo mosquito Aedes aegypti, Santos registrou 79 casos de dengue e seis de chikungunya em 2020. Não há caso confirmado de zika neste ano. O último registro de febre amarela urbana no Brasil ocorreu na década de 1940.

Denúncias de locais que possivelmente sirvam como criadouros do mosquito Aedes aegypti devem ser encaminhadas para a Ouvidoria Municipal, por meio do telefone 162, do Santos Portal ou presencialmente no Paço Municipal (Praça Mauá, s/nº - térreo), de segunda a sexta-feira, das 8h às 18h.