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Administração já quitou r$ 103 milhões

Publicado: 4 de agosto de 2000
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Ao longo dos últimos três anos e meio, a Administração quitou R$ 103 milhões de dívidas anteriores à 97. Se forem incluídas as empresas públicas, esse valor quitado foi de R$ 114 milhões. Entretanto, a dívida atual do Município, de R$ 194 milhões 183 mil, alcança esse valor em razão dos precatórios, que são, em sua maioria, pedidos de indenização, via judicial, de pessoas que se sentiram prejudicadas em seu patrimônio, geralmente por desapropriações de áreas. Na verdade, os precatórios acabam se transformando em armadilhas para o Poder Público, na medida que as indenizações fixadas pela Justiça ultrapassam em várias vezes o valor de mercado dos imóveis desapropriados. Na atual Administração não aconteceram desapropriações. Optou-se sempre por negociações amigáveis, como foi o caso da desapropriação do terreno para a construção da alça de acesso rodoviário, junto à marginal da Anchieta, no Jardim São Manoel, ou da aquisição do imóvel na Av. Francisco Glicério, para a ampliação da sede da Capep. Em relação aos precatórios, em 31 de dezembro de 96, a posição da dívida nesse item atingia R$ 94, 2 milhões. Como os juros sobem como bola de neve, hoje esse montante atinge R$ R$ 121 milhões 87l mil. Foram pagos R$ l milhão, 839 mil de precatórios diversos e mais R$ R$ 13 milhões 675 mil referente à indenização do terreno da Alemoa, precatório que estourou, em 98, por falha da administração anterior que não respeitou a ordem de pagamento dessas ações e abriu condições, para que os credores do terreno da Alemoa obtivessem o seqüestro da receita. As longas negociações permitiram que a Administração quitasse a dívida em parcelas. Dos R$ 121 milhões de precatórios, apenas um deles soma R$ 70 milhões, referente à desapropriação da área do Vale do Quilombo, há quase 30 anos.