Ação sensibiliza alunos de escola de Santos sobre a importância da doação de órgãos

Trinta alunos do Ensino Médio da Escola Estadual Dona Luiza Macuco, na Ponta da Praia, tiraram dúvidas sobre doação de órgãos durante sensibilização realizada na unidade nesta sexta-feira (13). O bate-papo, realizado pela Seção de Captação e Transporte de Órgãos e Tecidos (Secapt), da Secretaria de Saúde de Santos (SMS), teve início esta semana e passará por diversas unidades de ensino da Cidade até o final do ano.

Sensibilizar alunos e funcionários das escolas, estimulando a conversa sobre o tema em casa, é um dos objetivos da ação, que já passou por três instituições estaduais desde a última segunda-feira (9). “É preciso se conscientizar sobre a importância deste ato, porque ninguém está livre de um dia precisar deste tipo de doação. É um tema pouco debatido e não existe espaço mais propício para desenvolver este diálogo do que um ambiente de educação”, explicou a chefe da Secapt, Danielle Caliani.

Representantes da Seção de Captação e Transporte de Órgãos e Tecidos 

O bate-papo contou com a presença de alunos e funcionárias da unidade, que assistiram a um vídeo explicativo, receberam material informativo e levaram relatos e dúvidas para serem sanadas. Um dos alunos mais participativos da atividade foi Guilherme Araújo da Silva, de 16 anos, que considera o assunto essencial. “Se a gente pode salvar até nove vidas com um órgão, então é o que todos deveriam fazer. É um assunto que não tem na maioria das escolas e que o aluno acaba se interessando e conversando com a família depois”.

A ação foi a terceira realizada na escola. Primeiro, participaram supervisores e professores, depois os alunos do terceiro ano e, agora, do segundo. Para o diretor da instituição, Renner Melillo, a atividade poderia ser realizada com todas as turmas. “Tudo que vem de fora para agregar valor à escola é sempre bem-vindo, e esse assunto é importantíssimo”.

Guilherme Araújo da Silva, de 16 anos, considera o assunto essencial

A Secapt pretende, ainda, passar por escolas municipais e particulares até o final do ano, sempre sensibilizando primeiro supervisores e professores e depois os alunos.