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Ação elimina oito focos de Aedes aegypti na orla de Santos

Publicado: 21 de abril de 2022 - 15h56

Garrafa pet, ralo, lixeira e conduíte são alguns dos locais na orla de Santos onde foram encontrados, nesta quinta (21), oito focos com larvas do mosquito Aedes aegypti - transmissor da dengue, chikungunya, zika e febre amarela urbana. A ação envolveu 32 agentes da Seção de Controle de Vetores (Secove), da Secretaria de Saúde, que atuaram em duas equipes pelas faixas de areia e jardins do José Menino a Ponta da Praia.

A localização dos criadouros será repassada à Secretaria de Serviços Públicos (Seserp) para que providencie os trabalhos necessários para erradicação dos focos, de acordo com Ana Paula Favoreto, chefe das atividades técnicas da Secove. Em 2022, até o momento houve 30 casos de dengue e 20 de chikungunya entre munícipes de Santos.

ORIENTAÇÃO E CUIDADOS

“Mosquito é perigoso e pode deixar a gente doente”, afirmou a pequena Laura Costa Amaral, de quatro anos. Moradora de Praia Grande, ela visitou com os seus pais, César e Francieli, a barraca da equipe de Informação, Educação e Comunicação (IEC) na Praça das Bandeiras, no Gonzaga, ponto de encontro dos profissionais de saúde. Ali, a menina aprendeu com as agentes Geovana Loureiro e Sarah Ermenegildo que não se pode deixar água em recipientes e como lavá-los adequadamente com bucha para retirar os ovos resistentes, que ficam presos nas laterais.

“Nós estamos sempre atentos e orientando a Laura”, comentou o pai, que considera “excelente” a realização de campanhas frequentes para manter a população alerta. Rosângela Maria de Souza, residente em São Vicente, sabe muito bem a importância de cumprir as orientações de combate ao Aedes aegypti, uma vez que os focos podem surgir de um dia para o outro. “Em 2010, e em apenas três dias, minha filha faleceu de dengue hemorrágica. Ela estava com 17 anos”, comentou, explicando que o contágio ocorreu em sua própria casa, então no Guarujá, durante a reforma do piso do quintal.

Desde então, Rosângela adotou como prática diária orientar as pessoas e eliminar eventuais focos. “Vivo tirando latinha das calçadas, embocando garrafas, eliminando água de recipientes e postando alertas nas redes sociais”.

CONDOMÍNIO

Depois de adoecer três vezes com dengue e chikungunya, José Alberto Almeida, síndico de um prédio na Avenida Marechal Deodoro, no Gonzaga, reforçou os cuidados nas áreas comuns e nos 34 apartamentos. O condomínio fornece cloro e tela para cobrir os ralos, adquiriu aparelhos eletrônicos contra insetos para as áreas comuns e os empregados dispõem de repelente para uso diário, além da parceria com um prédio vizinho. “Temos que trabalhar em conjunto para evitar a proliferação do mosquito. Na área em volta do meu prédio, estou sempre atento”.

Fotos: Carlos Nogueira. 

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Munícipes recebem orientação de agente em estande educativo. #pratodosverem
Munícipes recebem orientação em estande educativo.
Agente colhe amostra em respirador em mureta do canal. #pratodosverem
Agentes inspecionaram muretas e outras áreas da região.