Abordagem social dá atenção diferenciada no inverno em Santos
Com a chegada das baixas temperaturas, a equipe de abordagem social da Prefeitura intensifica a aproximação e encaminhamento da população em situação de rua aos serviços socioassistenciais do Município.
Entre as ações estão o monitoramento das áreas onde há maior concentração de pessoas, acompanhamento de casos e atendimento das chamadas efetuadas através do telefone de emergência.
Um abrigo extra, a Casa de Inverno, criado em caráter emergencial para atender demanda extra de pessoas em dias de frio intenso, já está sendo preparado. A medida é adotada há três anos e o serviço é aberto quando se esgotam as vagas nos abrigos fixos.
Atualmente, há cerca de 200 vagas nos quatro abrigos da Cidade. São duas casas de passagem e dois abrigos institucionais além das instituições conveniadas, acionadas pela Secretaria de Assistência Social e Cidadania quando necessário.
Nessas unidades, além de camas para dormir e oferta de banho quente, os acolhidos recebem agasalhos e alimentação. Todos têm direito a levar seus pertences em bolsas ou mochilas.
Em baixas temperaturas, ainda há ampliação dos trabalhos de abordagem, com três veículos em operação de manhã e à tarde, somado a um veículo que atua durante a madrugada.
Por veículo, atuam dois operadores sociais. Eles são responsáveis por atuar, ao longo do ano, em cerca de 10 mil abordagens a pessoas em situação de rua.
Os profissionais trabalham todos os dias, incluindo finais de semana e feriados, entre 7h e zero hora. Durante a madrugada, plantonistas ficam em alerta para situações de emergência.
No caso dos migrantes, a Prefeitura ainda oferece a opção de retornarem para sua cidade de origem. A oferta é feita na perspectiva da saída da condição de rua, através do retorno à família e à comunidade.
Os munícipes podem auxiliar as equipes por meio do telefone 0800-177766 (ligação gratuita). A Central, gerenciada pela Secretaria de Segurança Pública, recebe ligações para orientações gerais e denúncias 24 horas por dia.
O contato telefônico serve para relatos sobre pessoas vivendo nas ruas em qualquer bairro que aparentem necessitar do auxílio dos serviços públicos.
O encaminhamento aos serviços socioassistenciais será apenas a pessoas que desejarem. A Prefeitura não age contra a vontade da pessoa.
Caso o indivíduo precise de atendimento de urgência em saúde, deve ser acionado o Samu (192).