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Aberta licitação para restauração da Casa do Trem Bélico

Publicado: 14 de outubro de 2019
14h 24

A Casa do Trem Bélico vai receber obras de restauro e conservação no primeiro semestre do próximo ano. A licitação para definir a empresa que fará os serviços já foi aberta.

A intervenção faz parte de um conjunto de oito obras em prédios históricos do Centro de Santos. Contempla restauração das fachadas, recomposição de portas e janelas, reforma do telhado e beiral, limpeza e recuperação da rampa, gradis e escada caracol interna.

O vidro da cobertura que interliga o prédio principal ao anexo será trocado; o piso e teto de madeira passarão por envernizamento; a iluminação externa será substituída e ocorrerá a implantação do sistema de monitoramento por câmeras e remodelação da calçada do entorno.

Também estão em obras a Sala Princesa Isabel e o 5º andar do Paço Municipal, o Museu Pelé e o prédio da Procuradoria Fiscal, na Rua XV de Novembro. Com licitação em andamento, além da Casa do Trem, temos os teatros Coliseu e Guarany. Já o projeto arquitetônico de restauro do Outeiro de Santa Catarina foi concluído e encaminhado para análise dos órgãos de proteção do patrimônio histórico.

CONVÊNIO

O estudo de restauro da Casa do Trem, de autoria do arquiteto Ney Caldatto, foi aprovado pelos conselhos de Turismo, e de Orientação e Controle dos recursos do governo estadual. Os elementos técnicos do projeto estão em análise para formalização do convênio. A obra tem custo de R$ 704.861,42 e prazo de execução de quatro meses.

O projeto integra o programa Novo Centro Velho, iniciativa da Prefeitura que vai estimular o desenvolvimento econômico sustentável, social, cultural e turístico dessa região associada ao conceito da Economia Criativa. Saiba mais sobre o assunto aqui.

Local para armazenar armamentos tem quase 300 anos

Quem passa pela avenida portuária e observa, na esquina da Rua Tiro Onze, o edifício colonial com escada externa na lateral, não imagina sua importância na história da Cidade. A Casa do Trem Bélico foi construída entre os anos de 1734 e 1738 como um dos edifícios que faziam parte do apoio ao sistema de fortificações da região.

Com a finalidade de guardar armamentos, deveria ficar em local que pudesse estar protegido e próximo de onde fossem utilizadas as munições. Por isso, a escolha apropriada da localização junto ao Outeiro de Santa Catarina – abrigo natural – e perto dos quartéis e do Forte Monteserrate (também conhecido como Forte da Vila, Forte da Cidade ou Forte da Praça).

O edifício que tem dois pavimentos, com três salões no térreo e dois salões no pavimento superior, está ocupado atualmente pela Secretaria de Cultura, que o transformou em local de visitação. Uma exposição sobre a história do sistema de fortificação da região integra o projeto turístico Circuito dos Fortes, abrangendo a visitação nos fortes existentes na região.