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Vovô Sabe Tudo’ apresenta Museu da Alfândega

Publicado: 1 de novembro de 2013
18h 28

A mudança da imagem do órgão, mostrando o lado que protege a sociedade das consequências de produtos falsificados. Foi com essa expectativa que Cleiton Alves dos Santos João Simões, inspetor-chefe da Alfândega de Santos, recebeu nesta sexta-feira (1) 40 alunos do 8º e 9º anos do ensino fundamental da escola Oswaldo Justo. Eles estrearam a nova fase da visitação ao museu da instituição, agora feita com a monitoria de integrantes ‘Vovô Sabe Tudo’, programa da prefeitura.

Segundo Cleiton, o Museu da Alfândega é o quarto do gênero no mundo. Os outros estão na França, Tailândia e Coreia do Sul, e apenas neste último lugar e em Santos a visita é gratuita. Uma das atrações é a Sala Braz Cubas, onde três biombos e painéis fotográficos contam um pouco da história do Ministério da Fazenda e dos ciclos econômicos do Brasil, ligados à borracha, ao café, ouro e cana-de-açúcar.

No outro lado, no Museu dos Contrafeitos, dezenas de produtos falsificados estão expostos. O próprio inspetor mostrou as consequências danosas dos óculos de sol que ao invés de proteger os olhos, os expõem aos raios ultravioletas; ou a bola de futebol que tem chumbo na tinta.

Na opinião de Rosana Gomes, técnica da Seas (Secretaria de Assistência Social) responsável pelo ‘Vovô Sabe Tudo’, a "consolidação da parceria com a Alfândega atende o objetivo do programa de inclusão social do idoso". A iniciativa com a terceira idade é desenvolvida em conjunto com a Setur (Secretaria de Turismo).  

Serviço

O Museu dos Contrafeitos e a Sala Braz Cubas ficam no 2º andar do prédio da Alfândega de Santos (praça da República). A visitação dura cerca de 30 minutos e ocorre aos sábados, domingos, feriados e pontos facultativos, das 11h às 17h. Também às quartas, quintas e sextas-feiras, das 10h às 14h, para grupos que agendem antes o passeio com a Setur pelo telefone 3201-8000 ramal 8054. A entrada é franca e monitoria dos ‘vovôs’ Jether Lúcio Ribeiro e Ronaldo Dias.  

Personagens

“Gostei mais do Museu dos Contrafeitos. Alguns produtos eu nunca imaginei que podiam ser falsificados, e outros eu não imaginava que podiam causar tanto mal à saúde”, Thaís Skurtinski Rodrigues Santos, aluna do 8º ano.

Foto: Anderson Bianchi